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Caso Jean: Fluminense vai recorrer de processo vencido pela Unimed

A parceria com a Unimed, que rendeu várias contratações e títulos ao Fluminense, está trazendo uma dor de cabeça ao clube. Isso porque a cooperativa de saúde conseguiu ganhar na Justiça um processo em que cobrava mais de R$ 3,7 milhões ao Tricolor pela venda dos direitos federativos do volante Jean. O jogador foi negociado com o Palmeiras em 2016, quando a Unimed não era mais parceira do clube. O Fluminense vai recorrer.

Dos dirigentes mecenas, Celso Barros foi muito generoso (Divulgação)

Celso Barros presidia Unimed na época da parceria com o Fluminense (Divulgação)

A Unimed conseguiu provar, pelo menos em primeira instância, que tinha direito a receber 75% dos direitos federativos do jogador. Esse valor, acrescido de juros e multa, chega a um valor próximo a R$ 3,7 milhões.

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Celso não estava na Unimed quando ação sobre Jean foi aberta

Curiosamente, Celso Barros, hoje vice-presidente geral do Fluminense, foi o presidente da Unimed no período em que o clube teve parceria com a cooperativa. Entretanto, quando a Unimed impetrou a ação ele não estava mais na empresa.

Jean era uma formiguinha no Fluminense, mas agora dá trabalho aos cofres do clube (Foto: Getty)

A parceria entre Unimed e Fluminense começou em 1999, quando David Fischel era o presidente do Fluminense. Na ocasião o acordo foi fundamental no resgaste do Tricolor, que naqauele ano conquistou o título da Série C do Campeonato Brasileiro. As duas partes caminharam juntas por 15 anos, quando romperam o contrato em dezembro de 2014. Entretanto ficaram várioas conquistas como fruto, dentre elas, dois títulos brasileiros (2010 e 2012), uma Copa do Brasil (2007), além de três títulos estaduais (2002, 2005 e 2012).

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