Rogério Ceni está fazendo história no Flamengo mas mesmo com bom aproveitamento e três títulos na bagagem, não conseguiu a unanimidade. A cada tropeço, sofre com as muitas críticas. Além disso, convive com as sombras de Jorge Jesus e, agora, Renato Gaúcho.
Há pouco mais de seis meses no Rubro-Negro, Ceni conquistou o Campeonato Brasileiro de 2020, a Supercopa do Brasil de 2021 e o Campeonato Carioca. Comandou a equipe em 37 jogos, com 20 vitórias, dez empates e sete derrotas, o que dá um aproveitamento de 63%.

Rogério Ceni (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Após a vitória na final do Estadual no último sábado, Ceni se defendeu. Na semana passada, ele fez escolhas que desagradaram a torcida na partida contra a LDU-EQU no Maracanã, pela Libertadores. Apesar da expulsão de Willian Arão no início do jogo, as críticas pelo empate em casa recaíram sobre o treinador e suas escolhas.
– São escolhas que eu faço pautadas no dia a dia, tentando ser equilibrado com o número de jogos, o distanciamento entre um jogo e outro, os jogadores que eu tenho. Eu entendo a internet, eu entendo os torcedores, as críticas quando o resultado não vem. Mas ali o resultado não veio pela expulsão que aconteceu logo no começo do jogo. Então a gente tenta extrair sempre o melhor de cada jogador – justificou Ceni.
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Dedicação incontestável
Mas se a torcida e boa parte da crônica esportiva têm suas restrições quanto ao trabalho do treinador, ninguém pode duvidar do seu empenho.

Jogadores erguem Rogério Ceni na comemoração do título carioca (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
– Como profissional eu sou um cara muito dedicado. Fui ao Fortaleza e me dediquei muito por dois anos e meio pra chegar aqui. E me dedico muito todos os dias. Sou um cara que deixa a vida no lugar onde estou trabalhando. Foi assim na minha história toda no São Paulo e eu faço meu melhor pra fazer o Flamengo vencedor a cada dia – afirmou.
Outra virtude de Rogério Ceni no Flamengo é a capacidade de reunir o elenco em torno de um objetivo. Os desafios que virão ainda em 2021 são muitos, a sequência da Libertadores, a Copa do Brasil e a campanha para o tri brasileiro. Assim, pelo menos por enquanto, não há sinais de que mudanças acontecerão no comando do time.
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