O meia Gerson e o atacante Gabigol têm histórias semelhantes em suas trajetórias no futebol europeu. Os dois saíram do Brasil muito jovens e não conseguiram emplacar na Itália. Agora, o sucesso no Flamengo de Gerson e Gabigol vira destaque na imprensa italiana.
O jornal Gazzetta dello Sport compara a dupla com outros brasileiros que não conseguiram repetir o sucesso no velho continente. Edmundo, Denílson, Keirrison e Kerlon ‘Foquinha’ foram exemplos de atletas que não se adaptaram na Europa.
“Gerson, irreconhecível. Para o melhor” diz a publicação.
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Rejeitado na Itália após duas temporadas, o meia se vê como um dos destaques do mercado no momento. O Coringa se profissionalizou no Fluminense e foi vendido à Roma em 2016 por cerca de 15 milhões de Euros. Desvalorizado, foi comprado pelo Flamengo ano passado por três milhões a menos.
O reforço foi uma aposta de Jorge Jesus, que via grande potencial no jogador de apenas 22 anos. E deu certo. Sob o comando do Mister, Gerson é um dos pilares do Rubro-Negro campeão brasileiro, sul-americano e vice mundial.
Após um ano no Rio de Janeiro, o meia vê o interesse pelo seu futebol aumentar. Equipes como Chelsea, Tottenham e Borussia Dortmund estão entre os interessados.
Gabigol foi só Gabi
Um ano mais velho, Gabriel Barbosa foi para a Inter de Milão também em 2016. Marcou apenas um gol em nove oportunidades, e ficou encostado na equipe nerazzurra. Na temporada seguinte foi emprestado ao Benfica, de Portugal. Só entrou em campo uma vez e passou em branco. Chegou a ser chamado de ‘GabiNOgol’.
Em 2018, retornou ao Santos por empréstimo e foi o artilheiro da equipe e do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte chegou ao Flamengo e repetiu a dose. Foi ainda o artilheiro da Libertadores e eleito o melhor da América do Sul.
“Em casa, o garoto é realmente fenomenal”, admitiu o Gazzetta dello Sport.
Após uma longa negociação, o Flamengo finalmente adquriu os direitos de Gabigol junto à Inter. O valor da negociação girou em torno de €18 milhões. Isso foi mais de €10 milhões a menos do que a quantia paga pelos italianos em 2016.
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