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Ceni tenta explicar nova eliminação do Flamengo

O Flamengo sofreu a segunda eliminação em um mata-mata em apenas duas semanas. Depois de cair na Copa do Brasil diante do São Paulo, o Rubro-Negro parou no Racing pela Libertadores. Em partida nesta terça-feira no Maracanã, houve empate em 1 a 1 no tempo normal, mas os argentinos levaram a melhor na disputa de pênaltis.

Rogério Ceni (Reprodução ConmebolTV)

Embora tenha controlado o jogo na maior parte do tempo, o Flamengo não conseguiu traduzir o domínio em gols. O time criava muitas oportunidades, mas a expulsão de Rodrigo Caio aos 17 do segundo tempo mudou tudo. Desestabilizada, a equipe falhou na defesa no primeiro lance e sofreu o gol.

A partir daí, Rogério Ceni fez algumas alterações polêmicas, como as saídas de Arrascaeta e Everton Ribeiro. Além disso, foi só nesse momento que colocou o atacante Pedro em campo.

– O Pedro vinha tratando a lesão, treinou apenas dois dias com a gente, não tinha condições de jogar mais de 30 minutos. Ou seja: eu teria que tirá-lo ainda no 1º tempo, ou começar com ele no 2º tempo, e aí ele não teria a condição física necessária para terminar a partida. Seguramos o máximo que deu para colocá-lo com eficiência em campo – justificou Ceni.

– Do Everton Ribeiro e do Arrascaeta eu gosto muito, mas preferi deixar dois jogadores de velocidade (nas pontas), o Vitinho e o Bruno Henrique, com o Pedro centralizado. Foi assim que conseguimos o empate, com um jogador a menos. Isso deveria ser valorizado também -, seguiu.

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Diego: ‘Estamos indignados pela eliminação’

Como as duas equipes empataram em 1 a 1 no jogo de ida na Argentina, um novo empate levaria à disputa de pênaltis. E foi o que aconteceu. Aos 47 do segundo tempo, Diego cobrou escanteio da esquerda e Willian Arão empatou de cabeça. Entretanto, o mesmo Arão desperdiçou sua cobrança e decretou a eliminação do Flamengo.

– Se o resultado nos pênaltis tivesse sido diferente, seríamos tratados como heróis. Como a gente não conseguiu, tem agora que dar explicações. Sendo que tivemos 70% de posse de bola com 10 contra 11, 15 escanteios contra nenhum deles. Futebol tem o imponderável, e a gente não pode controlar – concluiu o treinador.

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