O Botafogo vai começar 2021 exatamente como começou 2020: promessa de implementação do clube-empresa. No entanto, há um diferencial marcante, sem dúvida. O clube terá um novo mandatário em janeiro, mas a promessa é a mesma do fim do ano passado. A salvação depositada na transformação do futebol com a visão de negócio. Agora vai?
A novidade seria implementada em maio de 2020, mas ficou no verbo, sem verba. Discussões internas e disputas políticas detonaram o sonho que, embora em tese, resolveria os problemas do clube com o futebol. Não deu em nada, culminando com a saída de Laércio Paiva, que coordenava o projeto até então.
No entanto, com Durcesio Mello eleito, a promessa é de que o projeto tenha continuidade em 2021. O novo coordenador é Gustavo Magalhães, homem do mercado financeiro. Experiência, portanto, ele tem. Mas esse parece nunca ter sido o problema do Botafogo com seu clube-empresa. As disputas políticas internas sempre retardaram qualquer processo de mudança na gestão do clube.
Durcesio assume o cargo de presidente no primeiro dia útil de 2021. No entanto, Gustavo Magalhães já vem trabalhando com levantamento das dívidas, credores etc. Seu primeiro passo é arrumar a casa para depois partir para a prática. Mas há uma situação pode não inviabilizar – conforme o próprio presidente garantiu -, mas dificultar muito essa quebra de paradigma na gestão do futebol: um eventual rebaixamento à Série B do Brasileirão.
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