O Botafogo bem que tentou, mas não conseguiu vencer a primeira partida fora de casa no Campeonato Brasileiro. Jogando na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), o Glorioso abriu vantagem com um gol de pênalti de Victor Luís. Mas cedeu o empate ao Furacão aos 42 minutos do segundo tempo com um gol de Ravanelli. Além disso o Glorioso escapou da derrota graças a um pênalti perdido por Nikão, também no fim do jogo.
Após o apito final o Botafogo chegou aos nove pontos, um a mais que o Furacão. Ambos seguem preocupados com a zona de rebaixamento e deixam evidentes a necessidade de melhora.
Botafogo teve gol anulado
O primeiro tempo foi marcado por um Botafogo que se limitava a impedir que o Athletico penetrasse em seu sistema defensivo. Apesar disso os cariocas levaram um susto logo no primeiro minuto, quando Fabinho penetrou na área e chutou para grande defesa de Diego Cavalieri.
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Apesar do susto o jogo era disputado em ritmo bem lento. Tanto que só voltou a ter perigo aos 25 minutos quando Nikão arriscou de fora da área e Cavalieri cedeu escanteio. Dois minutos depois Márcio Azevedo cruzou e Léo Cittadini girou na área para fazer a bola raspar a trave botafoguense.
Neste cenário apenas algo anormal faria o Botafogo, que até então não havia dado um chute a gol, assustar. E esta força extraordinário foi a lei do ex, que entrou em cena aos 43 minutos. E ela foi responsável por um gol de Bruno Nazário. Mas o lance foi bem anulado. Caio Alexandre recuperou uma bola na lateral e cruzou para o complemento certeiro de Bruno Nazário. Mas o jogador que deu a assistência estava impedido. Assim o jogo foi com o 0 a 0o para o intervalo.
Botafogo foi mais ousado no segundo tempo
Na volta para o segundo tempo o Furacão seguiu tentando se impor no campo ofensivo. Mas dessa vez c om o Botafogo mais organizado na busca pelos contra-ataques. Em um deles o Glorioso assustou aos 11 minutos. Kevin cruzou, Salomon Kalou dominou e chutou. Mas a bola ficou prensada na defesa e isso facilitou a defesa de Santos.
O Athletico-PR seguia pressionando, entretanto, cansado fisicamente. Assim dava campo ao Botafogo, que quase marcou aos 28 miutos. Bruno Nazário recebeu livre na área e chutou para grande defesa do goleiro Santos. Assim o arqueiro operou um milagre.
Essa postura mais ofensiva do Botafogo deu efeito aos 34 minutos, quando o Glorioso chegou ao gol. E dessa vez ele valeu. Rhuan penetrou na área e foi derrubado por Alvarado. O árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araujo marcou o pênalti, convertido por Victor Luís.
Furacão empatou com Ravanelli
Em desvantagem o Furacão voltou a ser mais ofensivo. E quase empatou aos 37 minutos. Márcio Azevedo cruzou e Thiago Heleno cabeceou sobre o gol.
Mas quando tudo indicava a vitória do Botafogo, o Athletico construiu o empate. Aos 42 minutos, após jogada de Geuvânio, Ravanelli chutou sem chances para o goleiro.
Nikão perdeu pênalti
Aos 44 minutos o árbitro marcou pênalti a favor do Furacão após a bola bater na mão de Rafael Forster. Mas Nikão isolou a bola na cobrança.
Apesar disso o Furacão não desanimou e quase marcou aos 45. Geuvânio apareceu livre e acertou o travessão. No último lance Marcelo Benevenuto ainda cabeceou para a defesa de Santos. Mas o jogo ficou nisso. Assim o Botafogo segue sem ganhar fora.
As duas equipes agora terão clássicos estaduais pela frente no fim de semana pelo Campeonato Brasileiro. No sábado o Athletico pega o Coritiba às 16h30(de Brasília), também na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). No domingo, às 20h30(de Brasília), o Botafogo encara o Vasco no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).
FICHA TÉCNICA:
ATHLETICO-PR X BOTAFOGO-RJ
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 9 de setembro de 2020, quarta-feira
Hora: 17h30 (de Brasília)
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
VAR: Braulio da Silva Machado (SC)
Cartões amarelos: Lucho González (Athletico-PR)
Cartões vermelhos:
Gols:
ATHLETICO:
BOTAFOGO: Victor Luís aos 34 minutos do 2º Tempo
ATHLETICO: Santos, Jonathan (Khellven), Aguilar, Thiago Heleno e Márcio Azevedo; Erick (Ravanelli), Lucho González (Alvarado), Léo Cittadini (Christian) e Nikão; Fabinho (Geuvânio) e Bissoli
Técnico: Eduardo Barros
BOTAFOGO: Diego Cavalieri, Rafael Forster, Marcelo Benevenuto e Kanu; Kevin, Luiz Otávio (Rentería), Caio Alexandre, Bruno Nazário e Victor Luis; Salomon Kalou (Rhuan) e Matheus Babi
Técnico: Paulo Autuori
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