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Botafogo busca explicações internas para contratações de 2020

Na quarta-feira o meia Davi Araújo deixou o Botafogo após seis meses de contrato. Foram somente 16 partidas e nenhum gol. Mas esta não foi a única contratação sem nenhum sentido da gestão de Nelson Mufarrej. O ano de 2020 foi rico em jogadores que sequer esquentaram lugar ou que davam a impressão de não ter a menor condição de vestir a camisa botafoguense.

O lateral-direito Gustavo Cascardo deixou o clube tendo feito apenas uma partida. O jogador tinha um salário superior a R$ 40 mil e ficou seis meses em General Severiano. Outros nomes ainda seguem no elenco gerando custos e sem oportunidades. Casos do lateral-direito uruguaio Federico Barrandeguy e o atacante Rhuan.

Federico Barrandeguy nunca convenceu. Mas segue custando ao clube (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Internamente o clube busca entender algumas contratações.

– Existiam jogadores que davam a impressão de não saber bater na bola. Realmente não entendemos como foram contratados – contou ao MAIS QUE UM JOGO um dos membros da atual gestão.

MAIS! Fogão pressiona a CBF contra erros

Se as contratações de jogadores desconhecidos e sem nenhuma indicação de comissão técnica causam espanto, as contas não suportaram uma revisão mais profunda do Conselho Deliberativo. Este, aceitando indicação do Conselho Fiscal, rejeito as contas do último ano de gestão de Nelson Muffarej. Assim foram 93 votos contra a aprovação e 28 a favor. Além disso teve sete abstenções.

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O Glorioso acumulou um déficit de R$ 139 milhões, ingressando novamente na casa de R$ 1 bilhão em dívidas. Mas a ideia é corrigir equívocos em uma revisão. Além disso foi revisto o orçamento parea 2021.

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