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Fluminense não vê motivos para apressar testes nos jogadores

Na contramão da Federação do Rio (Ferj) e do Flamengo, o Fluminense não vê motivos para apressar testes nos jogadores. As recomendações ao redor do mundo apontam para a necessidade de testar o maior número possível de pessoas. Com isso, Governos e empresas têm se esforçado para testar a população.

Mário Bittencourt (Youtube)

No Rio de Janeiro, a Ferj bancou testes para clubes pequenos, como Bangu, Volta Redonda, Portuguesa e Resende. O Madureira será testado na próxima semana. Já o Flamengo, fez uma primeira rodada de testes há 15 dias e já iniciou a segunda. Os resultados têm ajudado a montar um perfil da disseminação do coronavírus e a aperfeiçoar os protocolos de retorno às atividades.

O Fluminense, seguindo postura semelhante a do Vasco da Gama, não vê como importante mapear neste momento a situação de seus atletas e funcionários. Para o Tricolor, isso só deve acontecer quando o cronograma retorno do futebol for definido.

– A gente entende que é precipitado testar as pessoas agora que elas estão seguras em casa. Como existe a necessidade de uma quantidade de dias mínimos para testagem, até porque a doença tem o período de incubação, enfim, nossos médicos nos dizem que é de cinco a sete dias antes. Determinado o prazo de volta, a gente vai testar os funcionários e os atletas e colocar eles debaixo de um protocolo de retorno aos treinos – afirmou o presidente Mário Bittencourt em entrevista ao portal Globoesporte.com.

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Protocolos diferentes para os clubes

– Eu defendo uma teoria baseada nas orientações dos meus médicos e profissionais de futebol de que cada clube terá o seu protocolo. Porque as condições de cada clube são diferentes. Tem clubes que têm dormitórios em seus CTs, por exemplo, nós no Fluminense ainda não temos – disse o mandatário.

O Estado do Rio de Janeiro segue sob vigência do decreto que determinou quarentena até o dia 31 de maio. Portanto, não há hipótese dos clubes serem autorizados a reiniciar os treinos físicos antes do início de junho. Enquanto isso, os clubes e a Ferj estudam as alternativas para maximizar a segurança dos atletas e demais envolvidos.

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