Em 2016, Renato Gaúcho tirou o Grêmio da fila de títulos nacionais e comandou o clube na conquista da Copa do Brasil. Foi motivo suficiente para brincar e cobrar uma estátua na Arena do Grêmio. Após o tricampeonato da Libertadores, é bom a diretoria preparar logo o monumento para o ídolo gremista.
“Tinha falado para os jogadores. Não é muita coisa. Atrás do gol, eu já escolhi o local. Em frente aos nossos loucos, no bom sentido, ali na geral. Pode preparar a minha estátua, tá? Pode colocar ali. O tamanho, vocês escolhem lá”, declarou Renato Gaúcho, após a conquista da Copa do Brasil.
Em agosto deste ano, ao receber um busto de presente, Renato Gaúcho voltou a tocar no tema: “Brinquei com o presidente. Estão fazendo a estátua aos poucos.”
O ídolo Renato Gaúcho
A habilidade de Renato não se resumiu aos gramados, na época de jogador. Ele também é talentoso com as palavras. O humor característico e o jeito extrovertido ajudam. Foi assim que lançou a história da estátua. Uma homenagem pelo conjunto da obra.
LEIA MAIS
Grêmio se iguala a São Paulo e Santos como maior campeão brasileiro da Libertadores
Luan concorre ao prêmio Rei da América, dado ao melhor jogador do continente
No mercado! Júlio César descarta aposentadoria por enquanto e aguarda propostas
Daniel Alves solta o verbo: ‘Deixei a Juventus porque não me divertia’
Xô, degola: o que Vitória, Coritiba, Sport e Avaí têm de fazer para escapar da queda
Falhas de Muralha: futebol é rico em erros de ‘pressionados’
Mercado da bola: veja quem pode chegar e quem pode sair do seu clube
Renato fez história com o Grêmio como atleta, sendo campeão da Libertadores e do Mundial – marcou dois gols na decisão em 1983. Algo suficiente para uma idolatria eterna, mas que ele tratou de aumentar como técnico. O título da Copa do Brasil no ano passado ampliou a fama. E o que dizer de mais uma conquista de Libertadores?
Renato Gaúcho escreve seu nome na história do futebol nacional, sendo o primeiro brasileiro a ser campeão da Libertadores como jogador e como técnico. É ou não é algo para ser reverenciado como uma estátua?
O sucesso de Renato à frente do Grêmio
Renato estava sem clube desde 2014, quando saiu do Fluminense. Ele voltou para o Grêmio no ano passado, para substituir Roger Machado. O Tricolor Gaúcho, que estava em queda, rapidamente se reencontrou. A mística copeira apareceu de novo. O Grêmio conquistou a Copa do Brasil e uma vaga para a Libertadores.
O principal objetivo gremista na temporada era a Libertadores: buscar o sonhado tricampeonato. Coube a Renato conduzir o elenco. O técnico montou um time sólido defensivamente e de toque e posse de bola. Renato também soube lidar e superar problemas, como a lesão de Douglas e também saída de jogadores em alta, como Pedro Rocha. Nada abalou a forma de jogar, o padrão estabelecido. O título é a recompensa de um trabalho praticamente impecável.
Encontro do século
Agora, o próximo deseafio de Renato é colocar o Grêmio no topo do mundo novamente. E a missão pode reservar um encontro do século com Cristiano Ronaldo, craque do Real Madrid, campeão da Liga dos Campeões e que estará no Mundial de Clubes. Renato Gaúcho já afirmou que foi melhor do que CR7.
“Com certeza, joguei mais que ele. É que muita gente dessa geração acompanha o Cristiano Ronaldo e não me viu jogar. Eu queria ver o Cristiano jogar nos clubes pelos quais eu joguei, às vezes com três, quatro meses de salários atrasados, e ser campeão como eu fui. E eu queria estar no Real Madrid, jogando uma vez por semana, campo bom, e jogando com os colegas que ele tem ao lado, monstros. Isso eu queria ver”, provocou Renato, em entrevista ao programa “Bola da Vez”, da “ESPN Brasil”.
Você Também pode gostar
- Relembre a última vez que seu time teve um jogador convocado para a Seleção Brasileira
- Veja as maiores goleadas do Botafogo na história da Libertadores
- Veja as chances de seu time se classificar para a Libertadores 2025 no Brasileirão
- Acabou o gás? Os memes do empate do Botafogo com o Grêmio
- Quais são os uniformes nacionais mais caros? veja o top-5
- Reforço do Flamengo, Carlos Alcaraz foi vilão rubro-negro na Libertadores de 2020