A missão de colocar o São Paulo novamente nos trilhos é emblemática, para Raí e Ricardo Rocha. “Rei da década de 2000”, o futebol tricolor desandou depois do título brasileiro de 2008. O comandante, então, era Muricy Ramalho.
De lá para cá, a torcida só vibrou uma vez, com o título da Sul-Americana de 2012. Significa que, à exceção da Sula, o clube pode completar 10 anos sem título de porte. Sem nem mesmo conquistar o Paulistão – o mais recente ocorreu em 2005. Não à toa, a torcida está desesperada.
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Muricy Ramalho foi demitido sob argumento de “fim de um ciclo no clube”, no qual somou três brasileiros consecutivos. Como não ganhou a Libertadores, acabou afastado. A partir daí, dirigentes São-paulinos tentaram de tudo, sem lograr êxito.
Desde então foram testados 14 treinadores no cargo, a começar por Ricardo Gomes, que nesse período esteve duas vezes no comando. Foi dispensado em 2010, substituído pelo técnico das Divisões de Base, Sérgio Baresi. A aposta durou 14 jogos, até a chegada de Paulo César Carpegiani.
Na sequência, um promissor Adilson Batista chegaria ao Morumbi para assumir o time. Não conseguiu impor seu trabalho. Desta vez, quem chegou foi o enérgico Emerson Leão, que teve problemas com a diretoria. Também dançou.
O cenário estava pronto para a chegada de Ney Franco, após se destacar como técnico da Seleção Brasileira Sub-20. Ganhou a Sul-Americana, mas não resistiu ao atrito com o ídolo Rogério Ceni, abrindo caminho para a chegada de Paulo Autuori.
Por sua vez, ficou dois meses no comando, vencendo apenas três vezes em 17 partidas. Deixou o time na zona de rebaixamento, abacaxi descascado por Muricy Ramalho. Foi quando enfrentou problemas de saúde que o afastaram da carreira de treinador efetivamente.
Chegaram o Morumbi o colombiano Juan Carlos Osorio e, dois meses depois, Doriva, que ficou no comando apenas um mês. A diretoria recorreu ao bicampeão da Libertadores – LDU e San Lorenzo – Edgardo Bauza. Sem conseguir unanimidade, trocou o Morumbi pela seleção argentina.
Erro Rogério Ceni
Ricardo Gomes e Pintado dirigiram o São Paulo antes da efetivação de Rogério Ceni como treinador. Mas, ser goleiro é uma coisa, técnico é outra. Rogério não resistiu ao Brasileiro deste ano, com o time insistentemente na zona de rebaixamento.
Dorival Júnior assumiu e, apesar de muito sufoco, conseguiu segurar o time na Série A. Agora, entra 2018 com chance de mudar esse longo cenário de sofrimento. Vai dividir essa responsabilidade com Raí e Ricardo Rocha, diretor e coordenador de futebol, respectivamente.
Que essa soma de forças tricolores façam o São Paulo voltar aos tempos de conquistas.
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