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Sobe e desce! Os laterais que fizeram história no Vasco

No futebol moderno dizem que ter grandes laterais é um passo importante para se montar um time campeão. O Vasco, em sua história, conseguiu ter pelas alas do campo alguns nomes que marcaram época.

Ninguém pode esquecer o que Mazinho conseguiu fazer com a camisa vascaína. Um pouco antes do tetracampeão, o Vasco teve outro lateral que brilhou também pela Seleção Brasileira: Marco Antônio.

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O MAIS QUE UM JOGO relembra os laterais que marcaram época no futebol do Vasco:

Coronel – Antônio Evanil da Silva

Coronel (Divulgação)

Conhecido como Coronel pela raça e virilidade, Antônio Evanil da Silva foi o lateral-esquerdo do Vasco entre 1955 a 1962. Coube a ele marcar o maior ponta direita de todos os tempos, Mané Garrincha, e mesmo assim se destacou.

Orlando Lelé

Orlando (Reprodução)

O lateral direito Orlando Lelé marcou época no Vasco entre 1977 e 1981. É o recordista da posição em número de gols com a camisa vascaína com 30 tentos. Fez parte da “Barreira do Inferno”, a linha de defesa cruzmaltina formada por com Abel, Geraldo e Marco Antônio. Junto com o goleiro Mazaropi, passaram um turno inteiro do Campeonato Carioca de 1977 sem sofrer gols. Ganhou o apelido de “Canhão da Colina” pela habilidade na cobrança de faltas.

Marco Antônio

Marco Antônio (Youtube)

Tricampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1970, o lateral esquerdo chegou ao Vasco em 1976. Apesar dos 25 anos de idade, já tinha 10 de carreira. Seu auge foi no Fluminense, mas ainda mostrou no Cruzmaltino o talento que fizeram dele um dos maiores da história. Conquistou duas Taças Guanabara (76-77) e um Carioca (77), marcando 20 gols pelo clube.

Mazinho

Mazinho (Divulgação)

Um dos grandes laterais direitos da história do Vasco da Gama, Mazinho foi revelado em 1985. Fez parte da safra que trouxe Romário, Lira, Mário Tilico e outros. Em cinco anos na equipe principal, foram três títulos, entre eles o Brasileiro de 1989. Em 1990, se transferiu para a Itália. Esteve com a Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo, em 1990 e no tetra de 94.

Pimentel

Pimentel (Reprodução)

Outro jogador que se destacou na lateral-direita vascaína saindo das divisões de base foi Pimentel. Se não era um jogador espetacular, compensava com força, disposição, vontade e velocidade. Era muito habilidoso nos cruzamentos e foi importante na conquista do tri carioca em 1992-93-94. É o segundo lateral com mais gols na história do Vasco, com 24 em 25, e só perde para Orlando Lelé.

Luís Carlos Winck

Luís Carlos Winck (Reprodução)

Revelado pelo Inter de Porto Alegre, Luís Carlos Winck foi contratado pelo Vasco em 1989. Sua passagem no Cruzmaltino foi curta mas marcante. O lateral-direito foi o autor do cruzamento para a cabeçada de Sorato que garantiu o título brasileiro de 1989 diante do São Paulo. Prata nas Olimpíadas de Los Angeles, era nome certo na Copa do Mundo de 1990, mas uma fratura o afastou do torneio. Retornou em 1992 e foi titular na conquista do título carioca.

Felipe

Felipe (Divulgação CRVG)

O lateral esquerdo Felipe começou sua trajetória no Vasco com apenas seis anos de idade, em 1983. Fez parte de uma geração vitoriosa, que conquistou alguns dos maiores títulos da história do clube. Foi campeão brasileiro em 1997 e 2000, campeão da Libertadores em 1998 e da Mercosul em 2000. Após um período fora do clube, retornou em 2010 e ajudou a equipe a ser campeã da Copa do Brasil em 2011.

Entre 1996 e 2012, disputou 378 partidas com a camisa vascaína e marcou 55 gols. É o jogador mais vitorioso da história do Vasco.

Fagner

Fagner (Divulgação CRVG)

Revelado pelo Corinthians, Fagner chegou ao Vasco em 2009, antes de completar 20 anos. Foi reserva de Paulo Sérgio na campanha do título Brasileiro da Série B em 2009. No ano seguinte, se firmou na equipe titular. Em 2011, viveu seu melhor momento no Vasco com a conquista do título da Copa do Brasil e o vice brasileiro. Naquele ano conquistou o Prêmio Craque do Brasileirão como o melhor lateral-direito da competição. Marcou 14 gols com a camisa do Vasco em 149 jogos.

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