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Para Campello, voltar a treinar é mais seguro que ficar em casa

Vasco e Flamengo, além da Feerj, se reuniram neste domingo com o prefeito do Rio, Marcelo Crivela. Na pauta, o retorno dos clubes aos treinos e a finalização do Campeonato Carioca. Na saída do evento, o presidente Alexandre Campello se manifestou. Para ele, voltar a treinar é mais seguro que ficar em casa.

Alexandre Campello (Divulgação CRVG)

– A reunião foi boa. Nós tivemos a oportunidade de mostrar ao prefeito alguns resultados de testes que nós fizemos nos funcionários e nos atletas. Além disso, nos familiares e contactantes desses atletas, e algumas observações que foram feitas a partir disso. Na tentativa de demonstrar pra Prefeitura do Rio que a volta aos treinamentos, na realidade, ela promove uma segurança maior do que os atletas têm em casa treinando por sua conta em seu domicílio – afirmou Campello em entrevista à Rádio Tupi.

– A gente passa a testar. Testa rotineiramente não só nossos atletas como nossos funcionários, mas os familiares e funcionários dos atletas, no sentido de identificar qualquer contaminação e isolar precocemente. Além de tratá-los – completou.

Na avaliação de Campello, os dirigentes foram bem sucedios em passar para a Prefeitura o ponto de vista dos clubes.

– Conseguimos demonstrar para o prefeito que voltar aos treinamentos, o atleta voltar a essas atividades dentro do clube, com todos os cuidados que constam do protocolo criado, ela aumenta a segurança dos nossos atletas e desses profissionais. Ao invés de expô-los além daquilo que vinham sendo expostos quando faziam treinamentos domiciliares.

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Volta do Carioca

O presidente do Vasco revelou que os clubes e a Federação planejam o retorno do Campeonato Carioca em junho. Sem a presença de público, as rodadas finais da Taça Rio ocorreriam na segunda quinzena.

– Nós estamos discutindo para que a gente consiga voltar com o futebol ao final da primeira quinzena de junho – disse.

Alexandre Campello falou também sobre os resultados dos testes realizados pelos clubes.

– Não só do Vasco, mas nós temos dados de alguns clubes, que eu prefiro não citá-los, mas em torno de 30% desses atletas, desses funcionários, já foram contaminados. Mesmo fazendo o distanciamento social. Vale lembrar que 63% das contaminações acontecem dentro do domicílio. Então estar confinado não significa estar imune, estar livre de contaminação – finalizou.

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