A posição de meia de criação, de cérebro da equipe, já foi ocupada por grandes jogadores no Vasco. Nos anos 40, na época do Expresso da Vitória, a equipe de São Januário contou com Danilo Alvim. O Príncipe, como era conhecido, possuia um toque refinado na bola. Foi um dos principais jogadores do histórico time do Vasco que conquistou diversos títulos nas décadas de 1940 e 1950, como o Sul-Americano de 1948, primeiro título continental da história do futebol.
Nas últimas décadas, outros craques comandaram o Vasco dentro de campo. O MAIS QUE UM JOGO relembra os principais nomes que assumiram o posto de maestro vascaíno:
Geovani
O capixaba Geovani foi uma jóia descoberta pelos Vasco nos campos do Espírito Santo. O Cruzmaltino contratou o meia em 1982, quando ele tinha apenas 18 anos. Habilidoso, inteligente e bastante técnico, excelente cobrador de faltas, Geovani foi um armador à moda antiga, que corria pouco e jogava sempre de cabeça erguida. Conquistou cinco títulos cariocas no Gigante da Colina, em 1982, 1987, 1988, 1992 e 1993. Vestiu a camisa vascaína em 362 partidas e marcou 49 gols.
Bismarck
No Vasco desde os 10 anos de idade, Bismarck Barreto Faria, ou simplismente Bismarck, estreou nos profissionais em 1988. Ele foi o maestro do bicampeonato Brasileiro. Com a saída de Geovani, ele assumiu o protagonismo na temporada de 1989 e levou o Vasco ao título. A dupla com Geovani foi reeditada nos títulos cariocas de 92 e 93.
Juninho Pernambucano
Revelado pelo Sport, Juninho Pernambucano se tornou um dos maiores ídolos da história do Vasco. Fez parte da ‘Era de Ouro’ do clube na segunda metade dos anos 90. Se firmou na equipe titular em 1996 e lá ficou até seguir para a Europa em 2001. No período conquistou dois Brasileiros, uma Libertadores, uma Mercosul e um carioca. Retornou ao clube anos mais tarde e se aposentou em 2013. Ao todo, foram 393 jogos e 77 gols marcados com a camisa do Vasco.
Juninho Paulista
O grande time do Vasco nas conquistas de 2000 tinha outro maestro, Juninho Paulista. O Vasco contratou o ex-São Paulo por empréstimo junto ao Atlético de Madrid. Ele dividia com o xará pernambucano o trabalho de servir a poderosa linha de frente composta por Romário, Viola e Euller. Sua passagem no Vasco foi de apenas dois anos, mas esteve presente em alguns dos grandes momentos do clube. Disputou 87 partidas e marcou 18 gols.
Carlos Alberto
O meia Carlos Alberto surgiu como promessa no Fluminense em 2001. Em 2004, foi contratado pelo Porto e conquistou a Liga dos Campeões daquele ano pela equipe lusa. Retornou ao Brasil em 2005 e foi campeão Brasileiro pelo Corinthians. Dois anos depois, foi campeão da Copa do Brasil com o Fluminense e foi negociado para o Werder Bremen. Enfrentou um período conturbado na carreira e foi renascer no Vasco em 2009. Foi o grande nome da equipe no título brasileiro da Série B.
Felipe
O lateral esquerdo Felipe começou sua trajetória no Vasco com apenas seis anos de idade, em 1983. Fez parte de uma geração vitoriosa, que conquistou alguns dos maiores títulos da história do clube. Foi campeão brasileiro em 1997 e 2000, campeão da Libertadores em 1998 e da Mercosul em 2000. Após um período fora do clube, retornou em 2010, desta vez para jogar como meia. Foi o grande maestro da equipe na campanha do título da Copa do Brasil e o vice-brasileiro em 2011.
Entre 1996 e 2012, disputou 378 partidas com a camisa vascaína e marcou 55 gols. É o jogador mais vitorioso da história do Vasco.
Nenê
Natural de Jundiaí, Anderson Luiz de Carvalho, mais conhecido como Nenê, estreou no local Paulista aos 18 anos. Após uma passagem pelo Palmeiras em 2002, se destacou no Santos no Brasileirão do ano seguinte. No final de 2003, foi para o futebol europeu e teve o auge no PSG, entre 2010 e 2012. Em 2015, já com 34 anos, chegou ao Vasco para vestir a camisa 10. Apesar das boas atuações, não conseguiu evitar o rebaixamento para a Série B. No ano seguinte, foi peça fundamental no último título do Vasco, o Carioca de 2016. Apesar da idade, suas atuações despertaram o interesse do São Paulo, que o contratou no início de 2018. No Vasco, disputou 132 partidas e marcou 44 gols.
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