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Diretoria não se manifesta, mas Cabo está por um fio

O clima no Vasco da Gama está bastante tenso. Embora a diretoria cruzmaltina adote o silêncio, a pressão é grande e o técnico Marcelo Cabo balança no cargo.

Gestor do futebol do Vasco, Alexandre Pássaro é contrário às constantes trocas de treinador, mas a insatisfação de vários setores do clube aumenta a cada partida. Nesta quinta-feira houve uma reunião com comissão técnica e jogadores para cobrar uma mudança no estado de coisas.

Marcelo Cabo (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

O Vasco é o décimo quinto na tabela de classificação da Série B, principal competição da temporada. Terminar o Brasileiro entre os quatro primeiros colocados e garantir o retorno à Série A em 2022 é a principal missão do time este ano.

Os números da passagem de Cabo são positivos, mas a queda de rendimento é evidente. Ao todo, são 21 jogos sob o comando do atual treinador, com nove vitórias, oito empates e quatro derrotas, ou 55,5% de aproveitamento. Contudo, dos quatro resultados negativos, três aconteceram nos últimos quatro jogos, e todos em São Januário.

Mais! Alçapão acabou! Vasco sem força em São Januário Januário

As principais críticas ao time passam pela lentidão na saída de bola, falta de intensidade, esquema engessado, muitos erros coletivos e individuais. Sem encontrar a equipe ideal, Cabo vem fazendo constantes mexidas na escalação e minando a confiança dos jogadores.

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Neste sábado, o Vasco tem o CRB-AL pela frente na quinta rodada da Série B. A partida em São Januário pode ser a gota d’água para a comissão técnica em caso de novo revés.

Até mesmo a equipe alagoana traz uma lembrança negativa. Embora o Vasco leve ampla vantagem no retrospecto do confronto, na última vez que os dois se encontraram deu CRB. Isso aconteceu na Série B de 2016, em São Januário.

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