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Castán, sobre camisa LGBTQIA+: ‘Eu fui, teoricamente, obrigado a vestir’

O Vasco tem o histórico de ser um clube que incluiu todos as classes. Nesta temporada, os cruzmaltinos promoveram uma ação onde entraram em campo com uma camisa com as cores do arco-íris em sua faixa diagonal.

As cores representam o apoio a causa LGBTQIA+. No entanto, a utilização do uniforme gerou certa polêmica. Isso porque alguns jogadores teriam se incomodado com o fato por conta de religião.

Gesto de Cano repercutiu no mundo inteiro (Foto: Reprodução)

O zagueiro Leandro Castán foi questionado sobre o assunto e assumiu que não queria vestir o uniforme.

– Eu sou o primeiro a respeitar a instituição e o torcedor. Tenho gratidão pelo Vasco. No momento no qual expus o que acredito, quando eu fui, teoricamente, obrigado a vestir uma camisa, acho que algumas pessoas não gostaram. Mas eu respeito a todos e também acho que tenho de ser respeitado – disse.

Sem problema com Cano

Na ocasião, o Vasco venceu o Brusque e a foto de Germán Cano comemorando o gol com a bandeira de escanteio, que também tinha as cores do arco-íris, foi amplamente divulgada.

Cano teve discurso voltado a inclusão e rumores sobre problemas com Castán surgiram após o fato. No entanto, o defensor rechaçou qualquer desavença com o artilheiro vascaíno.

– Sei que tem gente que pega no meu pé, que fala que estou mal. Mas os números estão aí. Sou muito crítico. Teve um jogo nesta temporada que fui mal, o contra o São Paulo. Então, sei que parece que aquele jogo valeu por 20. Sei que tem relação com o episódio do Brusque. Ficou marcado para mim. Eu, como cristão, processando a minha fé, é aquilo que eu penso. Não ficou nenhum desconforto. Muitos falaram que teve problema comigo e com o Cano. Não tivemos. E, se tivemos, resolvemos no vestiário. Não sei a que tipo de capitão as pessoas estão acostumadas – declarou.

A camisa com tema LGBTQIA+ foi um sucesso de vendas do Vasco, que viu o primeiro lote acabar rápido.

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