Se boa parte dos jogadores da Seleção Brasileira parece não se preocupar muito com a situação política do futebol de seu país, no Uruguai, rival desta quinta-feira pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, a situação é bem diferente e pôde ser sentida no fim do ano passado, quando a Associação Uruguai de Futebol (AUF) negociava o contrato de fornecimento de material esportivo de sua seleção para 2017.
Após negociar com a Nike para que esta assumisse o papel da Puma, a AUF acabou desistindo da troca e anunciou que renovaria com a segunda pelas mesmas bases contratuais de 2016.
Revoltados com a decisão, os jogadores da seleção, liderados pelo capitão Diego Godín e por Luís Suárez, exigiram que o contrato com a Nike fosse assinado, mesmo sem eles serem patrocinados por ela. Isso porque a fornecedora da Seleção Brasileira ofereceu um contrato para o Uruguai três vezes maior do que o da Puma.
O fato deixou a AUF em maus lencóis, pois a mesma já tinha apalavrado com a Puma.
Diante de tal pendência, a Puma decidiu oferecer o mesmo valor proposto pela Nike e o contrato foi renovado.
Em nota os jogadores informaram que a exigência de uma melhor remuneração era para que o futebol uruguaio possa superar uma grave crise financeira e tenha condições de ajudar os clubes locais a segurar seus jogadores.
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