A conta vai aumentando. O pedido de demissão de Nelsinho Baptista no Sport representa a sexta troca de técnico entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Ou seja, 30% dos times da elite do futebol já tiveram mudança no comando. Nelsinho foi o primeiro a pedir para sair, enquanto as outras cinco trocas foram opção dos clubes (demissão).
Nelsinho Baptista comandou o Sport em 17 partidas, com sete vitórias, sete empates e três empates. O técnico amargou eliminação na segunda fase da Copa do Brasil, para o Ferroviário, e na semifinal do Campeonato Pernambucano, para o Central. O treinador disparou contra a diretoria (“Não consigo trabalhar com pessoas que enganam todo mundo”) e expôs problemas do clube, como crise financeira e atrasos salarias.
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Antes de Nelsinho Baptista, a última troca de técnico havia sido a do Flamengo, que demitiu Paulo César Carpegiani após eliminação no Campeonato Carioca – derrota para o Botafogo na semifinal.
A dança das cadeiras da Série A
O Galo foi o primeiro time a trocar de técnico. Oswaldo de Oliveira foi demitido no dia 9 de fevereiro. Ele virou o ano no clube – foi contratado para brigar por vaga para a Libertadores, mas não conseguiu o objetivo. O Atlético começou 2018 sem convencer. Além disso, Oswaldo se envolveu em polêmica e discutiu com um jornalista. Thiago Larghi vem comandando o Galo, mas ainda na condição de interino.
O Botafogo trocou de técnico um dia depois do Galo. Felipe Conceição, que havia assumido o time para esta temporada, em substituição a Jair Ventura, foi demitido logo após a derrota para o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara. O Fogão já havia caído na primeira fase da Copa do Brasil. Alberto Valentim foi contratado.
O mês de fevereiro derrubou outro técnico. O Paraná, de volta à Série A, demitiu Wagner Lopes após sete jogos, sendo uma vitória, três empates e três derrotas. Ele havia retornado ao clube em janeiro. Rogério Micale foi contratado pelo clube.
Dorival Júnior foi demitido do São Paulo em março. A campanha irregular no Campeonato Paulista, com derrotas também em clássicos, cobrou o preço. Ele deixou o Tricolor após 40 jogos, sendo 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas, com 51,6% de aproveitamento dos pontos disputados. Dorival foi contratado no ano passado com a missão de salvar o time do rebaixamento. Conseguiu, mas o desgaste era claro. O São Paulo escolheu Diego Aguirre como substituto.
A outra demissão de março – esta no dia 29 – foi a de Paulo César Carpegiani. A eliminação para o Botafogo cobrou o peso. O técnico comandou o Flamengo em 17 jogos, com 11 vitórias, três empates e três derrotas (aproveitamento de 70,5%). O Fla fez uma limpa no departamento de futebol. Além de Carpegiani, demitiu Rodrigo Caetano (então diretor-executivo), Mozer (gerente de futebol) e Jayme de Almeida (auxiliar). O Flamengo está perto de completar um mês sem a definição de quem é, efetivamente, o técnico do time. Maurício Barbieri é interino no cargo.
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