A nona rodada do Campeonato Brasileiro provocou a maior dança das cadeiras entre os técnicos da Série A até o momento, com a saída de três treinadores. Agora, a conta geral da temporada indica: dez clubes já mudaram de técnico de janeiro para cá – 50% da elite do futebol nacional.
No sábado, Zé Ricardo pediu demissão do Vasco. A dança das cadeiras continuou no domingo. O Bahia demitiu Guto Ferreira. Jorginho, após apenas três jogos, pediu para deixar o Ceará.
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O trio se soma a Fábio Carille, a Nelsinho Baptista e a Marcelo Chamusca, outras trocas de comando com o Brasileiro em curso, sendo duas do Ceará. Ao todo, na Série A, quatro mudanças partiram dos técnicos (Nelsinho, Carille, Zé Ricardo e Jorginho pediram para sair), enquanto sete trocas foram escolhas dos clubes (demissões).
A dança das cadeiras da Série A
O Galo foi o primeiro time a trocar de técnico. Oswaldo de Oliveira foi demitido no dia 9 de fevereiro. Ele virou o ano no clube – foi contratado para brigar por vaga para a Libertadores, mas não conseguiu o objetivo. O Atlético começou 2018 sem convencer. Além disso, Oswaldo se envolveu em polêmica e discutiu com um jornalista. Thiago Larghi vem comandando o Galo, mas ainda na condição de interino.
O Botafogo trocou de técnico um dia depois do Galo. Felipe Conceição, que havia assumido o time para esta temporada, em substituição a Jair Ventura, foi demitido logo após a derrota para o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara. O Fogão já havia caído na primeira fase da Copa do Brasil. Alberto Valentim foi contratado e ganhou o título estadual.
O mês de fevereiro derrubou outro técnico. O Paraná, de volta à Série A, demitiu Wagner Lopes após sete jogos, sendo uma vitória, três empates e três derrotas. Ele havia retornado ao clube em janeiro. Rogério Micale foi contratado pelo clube.
Dorival Júnior foi demitido do São Paulo em março. A campanha irregular no Campeonato Paulista, com derrotas também em clássicos, cobrou o preço. Ele deixou o Tricolor após 40 jogos, sendo 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas, com 51,6% de aproveitamento dos pontos disputados. Dorival foi contratado no ano passado com a missão de salvar o time do rebaixamento. Conseguiu, mas o desgaste era claro. O São Paulo escolheu Diego Aguirre como substituto.
A outra demissão de março – esta no dia 29 – foi a de Paulo César Carpegiani. A eliminação para o Botafogo cobrou o peso. O técnico comandou o Flamengo em 17 jogos, com 11 vitórias, três empates e três derrotas (aproveitamento de 70,5%). O Fla fez uma limpa no departamento de futebol. Além de Carpegiani, demitiu Rodrigo Caetano (então diretor-executivo), Mozer (gerente de futebol) e Jayme de Almeida (auxiliar). O Flamengo está perto de completar um mês sem a definição de quem é, efetivamente, o técnico do time. Maurício Barbieri é interino no cargo.
Abril quase passou em branco, mas Nelsinho Baptista, no fim do mês, pediu demissão do Sport após 17 partidas. Ele disparou contra a diretoria (“Não consigo trabalhar com pessoas que enganam todo mundo”) e expôs problemas do clube, como crise financeira e atrasos salariais. O clube contratou Claudinei Oliveira.
Sem vencer no Brasileiro, o Ceará demitiu Marcelo Chamusca no dia 20 de maio, após a sexta rodada. Chamusca havia subido com o time para a elite. Jorginho foi contratado para o seu lugar. Depois de três jogos e três derrotas, pediu para sair, neste domingo.
O atual campeão brasileiro perdeu Fábio Carille em maio. O técnico acertou com Al-Wheda, da Arábia Saudita e anunciou a saída do Corinthians no dia 22. O Timão optou por Osmar Loss, então auxiliar.
Junho começou de forma agitada para os técnicos. Zé Ricardo, após derrota para o Botafogo, no sábado, pediu demissão do Vasco. Ele estava no clube desde agosto e havia levado o time para a Libertadores.
Um dia depois, o Bahia demitiu Guto Ferreira após a derrota para o Grêmio, na Arena Fonte Nova. O time baiano está na zona da degola do Brasileiro.
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