Contra a recuada Bolívia, Tite lançou o Brasil ao ataque e, muitas vezes, a linha de ataque contava com cinco homens, num 2-3-5. A estratégia funcionou. Com tranquilidade, a Seleção construiu o placar de 5 a 0, nesta sexta-feira, na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, pela estreia nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar.
“A gente busca conhecimento, com estratégias, com harmonia. O Neymar mais solto, mais central, com liberdade de movimentação, conforme a marcação adversária for mais exigente. O Coutinho por dentro, com Firmino nem tão atrás. Não buscou tanto, aguardou mais. Fez dois e poderia ter feito mais dois. Conforme o jogo exige a gente pode não mudar a função, mas adaptar característica”, declarou Tite.
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Na ideia implementada por Tite, Neymar teve mais liberdade para flutuar e brilhou pela esquerda. Renan Lodi atuou como um ponta pelo setor. Roberto Firmino foi o centroavante. Já Philippe Coutinho atuou por dentro, mas com movimentação, e Everton ocupou o lado direitro do ataque.
Tite se adapta em momento desafiador
Além do pouco tempo para treinar, Tite precisa lidar com outra situação: o fato de ter atletas em diferentes estágios em função da pandemia da Covid-19. O técnico do Brasil pontuou, por exemplo, que Weverton tem quase 20 jogos com o Palmeiras desde a retomada do futebol, enquanto Ederson, do Manchester City, disputou apenas três partidas depois das férias do futebol europeu.
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“É desafiador. É um desafio no momento de pandemia, que ainda está em curso. Algumas equipes voltando, outras demorando mais. Atletas com diferentes números de jogos. A amostragem que temos é diversa. É desafiador. O que a gente procura é manter os atletas em função que ocupam nos clubes e harmonizar”, acrescentou Tite.
O técnico do Brasil terá pouco tempo para preparar o time para o próximo desafio. A Seleção volta a campo nesta terça-feira, às 21h, para enfrentar o Peru, em Lima, pela segunda rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo.
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