John Textor, proprietário do Lyon e também acionista majoritário da SAF Botafogo, falou em entrevista coletiva neste sábado (16), sobre a proibição do clube francês contratar jogadores na próxima janela de inverno por conta da situação financeira.
“Nas projeções, temos muito mais dinheiro do que precisamos. A decisão da DNCG não tem impacto em transferências. A lacuna que tem que cobrir entre agora e o final do ano é de 100 milhões de euros (R$ 610,9 milhões). Até lá não teremos problemas com a DNCG”, disse.
Assim, Textor garantiu que a venda de 45,3% das ações do Crystal Palace, que faz parte da Eagle Football Holdings, mais do que o valor necessário para esse déficit do Lyon. Além disso, o empresário norte-americano garantiu que o Lyon não vai cair. Afinal, isso é uma possibilidade caso o clube não consiga melhorar as questões financeiras.
“Quero dizer ao mundo: o Lyon não será rebaixado. Não há chance disso. A DNCG não trabalhou com o nosso modelo de rede multiclube e com o nosso futuro. Nós temos recursos, e se falharmos em tudo, temos acionistas. Ninguém vai deixar”, afirmou.
John Textor, portanto, se reuniu no mesmo dia da sanção, na última sexta-feira (15), com representantes da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão responsável por fiscalizar as finanças do futebol francês, para tratar sobre o assunto.
A Eagle Football Group, holding que pertence a John Textor, registrou déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 157 milhões) ao fim da temporada 2023/24. Dessa forma, segundo a imprensa francesa, a perda de receitas elevou a dívida da Eagle a 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões).