A possibilidade de um técnico estrangeiro na Seleção Brasileira creesce a cada dia. Mas não é para a vaga de Tite que, se nada de anormal acontecer, estará no banco canarinho no Catar. Mas a ideia é que este profissional assuma o comando do time brasileiro após o próximo Mundial. Uma prova disso é a sondagem feita a Xavi, ex-jogador do Barcelona, para ser auxiliar de Tite.
Em maio de 2020 o MAIS QUE UM JOGO publicou que a ideia estava madura na cabeça dos dirigentes da CBF. O site apurou junto a uma fonte da CBF que a ideia de um treinador estrangeiro é colocada na mesa para 2023. O desejo é do presidente da CBF, Rogério Caboclo.
A estratégia de ter Xavi como auxiliar, assumindo após a Copa era evitar um choque de realidade e uma necessidade de adaptação de um estrangeiro no cargo. Assim, conhecendo bem o trabalho, a realidade do Brasil e do futebol sul-americano, Xavio poderia assumir o posto em 2023.
CBF vai estudar outras possibilidades
Agora a CBF estuda outras possibilidades e poderia até mesmo pensar em um nome entrando diretamente no cargo em janeiro de 2023. A Copa do Mundo do Catar termina em dezembro de 2020. O torneio não será jogado no meio do ano por conta das condições climáticas do país asiático.
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Sobre outras possibilidades, o nome de Josep Guardiola é sempre lembrado. Pessoas próximas ao treinador falam que ele aceitaria dirigir o Brasil. Apesar disso, em 2017 ele disse, em entrevista à “ESPN”, que não aceitaria o convite.
– Entendo que o Brasil deve ser treinado por um brasileiro. Assim como a Argentina deveria ser dirigida por um argentino – disse Guardiola. Mas sem responder diretamente sobre o tema.
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Apesar desta declarações, algumas pessoas que trabalham ou trabalharam com o treinador dizem o contrário, como o lateral-direito Daniel Alves, treinado por Guardiola na Seleção, e Domènec Torrent, auxiliar de Guardiola por mais de uma década e que dirigiu o Flamengo no ano passado. Entretanto a CBF ainda não fez um movimento em sua direção.
Jorge Jesus se queimou por declarações
Essa declaração de Guardiola, entretanto, é vista com bons olhos na CBF. E contraria o pensamento de Jorge Jesus. O técnico português que brilhou no Flamengo vinha sendo cotado para o cargo. Entretanto, em 2019, disse que os “treinadores brasileiros estão ultrapassados taticamente”. A declaração repercutiu muito mal entre os técnicos do Brasil. A CBF entende que colocar Jesus na Seleção Brasileira significaria chancelar essa opinião.
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Apesar disso, o trabalho positivo de Jesus no Flamengo, assim como o desempenhado por Jorge Sampaoli no Santos e no Galo e o de Abel no Palmeiras, reforçam a confiança de que um técnico estrangeiro pode fazer bem para a Seleção Brasileira.
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A CBF também pensou no treinador alemão Jürgen Klopp, atualmente no Liverpool. Ele algumas vezes manifestou carinho pelo futebol brasileiro, mas criticou a pressão que o cargo impõe no Brasil. Assim existe um sentimento de que ele pode não se adaptar ao Brasil. Mas Caboclo não descartou a possibilidade.
Pia Sundhage para ir abrindo caminho
Em 2019 Rogério Caboclo apostou na sueca Pia Sundhage para dirigir a Seleção Brasileira feminina. A CBF acredita que a treinadora pode abrir caminho para que uma escolha estrangeira para o time masculino gere menos polêmica.
Alguns dirigentes estão ansiosos para ver o desempenho de Pia Sundhage nas competições oficiais. O sucesso dela pode acabar abrindo espaço para que aumente o clamor por um treinador internacional na Seleção Brasileira masculina.
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Além disso, a profissionalismo e a conduta de trabalho de Pia Sundhage estão deixando alguns dirigentes da CBF encantados. Estaria a sueca abrindo caminho para Guardiola, Jesus ou Klopp?
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