A Fifa não está de brincadeira e pretende fazer de tudo para que a Premier League reconsidere a sua decisão de não ceder seus jogadores para a rodada de setembro das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. A entidade já tem a estratégia para o convencimento contra a medida, que atinge 59 jogadores. Além disso a revolta dos atletas com a decisão dos clubes ingleses vem colocando mais fogo na disputa.
A Inglaterra deseja ser a cede da Copa do Mundo de 2030. O torneio será disputado na Europa mesmo com candidaturas de outros continentes, como a da Austrália. Na verdade a candidatura inglesa seria em conjunto com Escócia, País de Gales e Irlanda.
Mas a Europa tem ainda a candidatura conjunta de Portugal e Espanha. Na votação que vai definir a África tem 54 votos e a América do Sul dez. Os dois continentes são os mais atingidos pela decisão inglesa. Assim dificilmente votariam na Inglaterra.
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Além disso alguns jogadores demonstraram publicamente irritação. Edinson Cavani, atacante uruguaio do Manchester United, e o egípcio Mohamed Salah, do Liverpool, foram alguns que não conseguiram ficar calados.
Infatino pede apoio de Boris Johnson
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, segundo o jornal inglês “The Sun”, pediu ao primeiro-ministro Boris Johnson que permita que os 59 jogadores viajem para as eliminatórias da Copa do Mundo nos países da lista vermelha. Assim eles não precisariam passar pela quarentena de dez dias após a chegada. A medida foi autorizada para a Copa América e para os Jogos Olímpicos.
– Enfrentamos problemas globais juntos no passado e devemos continuar a fazê-lo. Assim a liberação de jogadores na próxima janela internacional é de grande importância. Estou pedindo uma demonstração de solidariedade para fazer o que é certo e justo para o jogo global. Muitos dos melhores jogadores do mundo competem na Inglaterra e na Espanha. Mas acreditamos que esses países também compartilham a responsabilidade de proteger a integridade das competições em todo o mundo. Sobre a questão das restrições de quarentena na Inglaterra, para jogadores que retornam de países da lista vermelha, escrevi para Boris Johnson e apelei por apoio. Em particular, para que os jogadores não fiquem privados de representar seus países nas eliminatórias para a Copa do Mundo. Eu sugeri uma abordagem, semelhante à do governo do Reino Unido para as fases finais do Euro, a ser implementada para os próximos jogos internacionais – disse ele ao “The Sun”.
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A Premier League ainda não se manifestou. Já a Espanha tem grandes chances de acabar cedendo, justamente de olho em 2030.
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