O PSG novamente se envolveu em um grande escândalo na França. O clube é investigado por uma ‘possível troca de faores’ com o ex-vice-presidente da Assembleia Nacional. A informação é do jornal “L’Équipe”. O caso envolve inclusive o jogador brasileiro Neymar.
Assim, o político francês é acusado de tráfico de influência. Ou seja, ele solicitava benefícios à sua vida pessoal e aos seus filhos como por exemplo passagens, ingressos e empregos remunerados dentro do clube. Em troca, ele intervia em ações, como obtenção de visto na china. Além disso, conseguiu benefícios fiscais após a contratação do Neymar em 2017. Dessa forma, ajudou na amortização de taxas tributárias pagas por uma pessoa ou empresa.
Ainda de acordo com o jornal francês, um diálogo entre mandatário com Gerald Darmanin, então ministro de Contas Públicas, mostra mais sobre o caso:
“Gerald, tomo a liberdade de incomodá-lo com um de seus assuntos. Estou com Nasser (Al-Khelaifi, presidente e dono do PSG), que está muito preocupado com a operação de Neymar. Eu sei que você está em contato. Você teria alguma maneira de tranquilizá-los? Seria uma pena se a contratação não acontecesse. Estou à sua disposição” disse o vice-presidente da Assembleia.
No entanto, Renson negou todas as acusações e disse que nunca prestou serviço a ninguém em troca de benefícios:
“Nunca diz isso. Talvez, como autoridade eleita, eu tenha ajudado a identificar formas de conhecer pessoas ou resolver dificuldades. Mas foi como autoridade eleita. Intervir é transmitir, relacionar, chamar a atenção. Intervir não é interferir, se intrometer ou fazer coisas no lugar de alguém” disse.
A investigação está no início. Porém, caso avance, o mandatário e os representantes do clube devem esclarecer o caso à Justiça local.
Outra polêmica do PSG
O Paris Saint Germain se envolveu em outra polêmica em setembro de 2022, quando Al-Khelaifi, presidente do PSG, foi acusado no Qatar por chantagem, extorsão e abuso. Logo depois, três pessoas foram investigadas por lavagem de dinheiro a favor do time da capital.