O meia Lucas Paquetá, do West Ham, foi punido pela Comissão Reguladora independente da Federação de Futebol da Inglaterra (FA) por duas violações comprovadas da Regra F3. Afinal, o brasileiro recebeu a pena por não ter colaborado com as investigações sobre envolvimento com apostas esportivas.

O atleta da Seleção Brasileira havia negado as duas acusações de descumprimento de exigência de responder a perguntas e contribuir com informações. Dessa maneira, as violações foram consideradas comprovadas após audiência.
Por este motivo, o órgão aplicou uma repreensão e uma advertência à conduta futura do jogador dos Hammers. Paquetá não respondeu aos questionamentos e não forneceu informações solicitadas pela federação para a investigação nos dias 11 de setembro e 10 de novembro de 2023, segundo relatório da Comissão Reguladora.
Além disso, o órgão indicou que, inicialmente, a punição seria uma multa. Porém a decisão acabou amenizada para uma repreensão e o aviso para futuras condutas. A comissão levou em conta a falta de treinamento legal do brasileiro, assim como seu pouco conhecimento de inglês, que o levaram a seguir o tempo todo os conselhos dos advogados indicados pelo clube londrino.

A FA não se mostrou “interessada” no que Paquetá tinha a falar na segunda entrevista. O meia respondeu às questões levantadas pela federação em testemunho no dia 15 de dezembro de 2023. Anteriormente, ele havia disponibilizado o seu celular para interrogatório.
Federação não recorrerá da absolvição de Paquetá
Posteriormente, a federação ressaltou que não recorrerá da absolvição de Paquetá por suposto envolvimento com apostas esportivas, após decisão da Comissão Reguladora em julho.
O órgão levou em conta também o histórico disciplinar “limpo” do jogador, além de avaliar como “significativo” o impacto de uma multa para o atleta. Inclusive, a comissão menciona a transferência frustrada para o Manchester City, após pedido do técnico Pep Guardiola.
“Reconhecemos que um elemento do estresse mental sofrido pelo jogador incluía a percepção de que, se as acusações fossem comprovadas, sua carreira no futebol quase certamente teria chegado ao fim”, disse o órgão.
Por fim, a FA terá que arcar com 90% dos custos da comissão, e os outros 10% ficarão a cargo de Paquetá.
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