A Folha de S. Paulo publicou com detalhes que Neymar teve contrato com a Rede Globo entre os anos de 2014 e 2015 para participar de programas do canal, conceder entrevistas exclusivas e privilegiar a emissora. A notícia, que não foi desmentida por nenhuma da partes, principalmente porque o jornal foi certeiro na apresentação de documentos, deixa evidente o poder que a Rede Globo possui no esporte do país. E escancara uma realidade envolvendo a Seleção Brasileira.
Neymar tinha esse contrato em um período em que a Seleção Brasileira se preparava e disputava a Copa do Mundo de 2014 em casa. O jogador, algumas semanas antes do torneio começar, participou do “Domingão do Faustão”. Isso sem falar em outras participações ao longo do compromisso, como no “Caldeirão do Hulk” por exemplo.
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O que mais chama a atenção é que Neymar, teoricamente, não precisaria deste contrato em termos de exposição. Já era o jogador mais valorizado entre os brasileiros e a sua visibilidade estava assegurada. Ou seja, apenas o fator financeiro ou algum tipo de pressão justificariam esse acordo.
Dunga e Rede Globo: um caso de inimizade
Pressão, por sinal, é algo que a CBF também sempre teve que conviver quando o assunto envolvia a Rede Globo. Dunga, mesmo tendo um desempenho acima da média em sua primeira passagem como técnico da Seleção Brasileira, foi demitido logo depois da eliminação para a Holanda na Copa do Mundo de 2010 de maneira nada respeitosa. Pagou o preço por ter ofensido Alex Escobar em uma entrevista coletiva e por bater de frente contra privilégios da emissora carioca.
Não por acaso, ao ter seu retorno anunciado em 2014, participou de um programa com Escobar deixando para trás possíveis divergências.
Os casos de Neymar e de Dunga deixam evidentes o poder da Rede Globo no esporte brasileiro. Algo benéfico ou negativo? Com a palavra o torcedor e os dirigentes…
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