Nico Williams quer garantia de que será inscrito em LaLiga, e negociação com Barcelona trava

Antes considerada avançada, a negociação de Nico Williams com o Barcelona travou. O atacante pediu garantias de que poderá ser inscrito imediatamente em LaLiga, preocupado com o que ocorreu com Dani Olmo na última temporada.

De acordo com os jornais “Mundo Deportivo” e “Marca”, o Barcelona tenta forçar os representantes do jogador a fechar o quanto antes o negócio. Caso contrário, ameaça desistir da negociação, frustrando o sonho de Nico Williams em atuar pelo clube catalão.

O atacante teme que aconteça com ele o mesmo imbróglio que sofreu Dani Almo na última temporada. O meia chegou ao Barcelona e não pôde ser inscrito nas primeiras rodadas do Campeonato Espanhol por conta dos limites impostos pelo Fair Play Financeiro da competição.

Barcelona inscreveu Dani Olmo após lesão de zagueiro

Na época, o meia da seleção da Espanha conseguiu inscrição após a grave lesão sofrida por Andreas Christensen, que acabou retirado do elenco, abrindo uma vaga. Em janeiro deste ano, Dani Olmo se viu novamente ausente da lista de inscritos. No entanto, acabou novamente incluído por conta de uma permissão dada pelo Conselho Superior de Esportes.

Por outro lado, o Athletic Bilbao tenta segurar seu principal jogador e, dessa maneira, investiga a situação financeira do Barcelona. Segundo a rádio “Cadena SER”, o clube do País Basco tem informações de que os catalães não estariam cumprindo a regra 1:1 do controle financeiro de LaLiga, que fixa que uma equipe só pode gastar o que sua arrecadação possibilita.

Assim, o presidente do Bilbao esteve em Madri e denunciou o imbróglio à LaLiga e à Real Federação Espanhola de Futebol. Afinal, para contratar Nico Williams, o Barcelona terá que pagar a multa rescisória, estipulada em 58 milhões de euros (aproximadamente 370 milhões), além do alto salário do jogador. A previsão é que o pagamento possa ocorre até a próxima quarta-feira (2).

O Fair Play Financeiro de LaLiga impõe limite de gastos com salários de atletas e comissão técnica a 70% das receitas orçadas. Dessa forma, a dívida líquida, exceto investimentos em infraestrutura, não pode superar o total de receitas.