Uma conversa nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teria sido decisiva para o afastamento de Jorge Jesus da lista de candidatos à Seleção Brasileira. Há cerca de duas semanas, Neymar da Silva Santos, pai do camisa 10, se reuniu com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, em um encontro reservado, mas marcado por tom direto e contundente.
Durante a conversa, Neymar Pai se posicionou contra a possível contratação do técnico português. Segundo fontes próximas à cúpula da CBF, o veto informal teve peso considerável nas decisões internas, refletindo não apenas a insatisfação de uma das figuras mais influentes no entorno da Seleção, mas também a sensibilidade da entidade diante de pressões externas.
A partir desse momento, Jorge Jesus — que chegou a figurar entre os nomes mais cotados para assumir o comando da Seleção — perdeu força nos bastidores. Internamente, ele passou a ser visto como uma opção inviável, sobretudo diante da crescente resistência nos bastidores e da necessidade de evitar atritos com jogadores e seus entornos.
Jorge Jesus e sua relação com o futebol brasileiro
O treinador português tem uma relação vitoriosa com o futebol brasileiro. Em 2019, comandou o Flamengo na temporada histórica que culminou na conquista da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. Desde então, seu nome passou a ter constantes especulações para cargos de destaque no futebol nacional, incluindo a própria Seleção.
Jesus, atualmente no comando do Al-Hilal, da Arábia Saudita, já manifestou publicamente interesse em treinar o Brasil. O prestígio conquistado no país e o estilo de jogo ofensivo e disciplinado fizeram com que ele fosse, por um período, um dos favoritos ao cargo.
Cenário indefinido e outras opções na mesa
Com o afastamento de Jorge Jesus, a CBF segue analisando nomes para assumir a Seleção. Fernando Diniz, que ocupou o cargo de forma interina, já não figura entre as primeiras opções. Dorival Júnior, atual técnico da Seleção, segue no comando, mas ainda há dúvidas sobre a continuidade do projeto até a Copa do Mundo de 2026.
Outros nomes ventilados nos bastidores incluem estrangeiros com experiência em seleções e clubes de ponta. Além dessas opções, treinadores brasileiros com bom desempenho recente em competições nacionais e continentais.
A influência de figuras externas nas decisões da CBF, como o pai de Neymar, reacende debates sobre a autonomia da entidade e a interferência de interesses paralelos no planejamento esportivo da Seleção Brasileira. Enquanto isso, a torcida aguarda definições claras e uma direção sólida para o futuro da equipe canarinho.
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