Messi está entre os grandes. O status de gênio da bola não é à toa. O talento é inquestionável. Neste sábado, ele exorcizou um fantasma que lhe perseguia com a camisa da Argentina. Ao derrotar o Brasil, no Maracanã, o craque conquistou o primeiro título da carreira com a seleção principal. Aos 34 anos, alcança uma glória que buscava havia tempo e teimava em não acontecer. No fim, Messi foi ovacionado pelos próprios companheiros de Argentina e jogado para o alto, gesto tradicional em comemorações.
O gênio tira um peso das costas. Era algo incomodava e soava como uma “pegadinha”, um capricho dos deuses do futebol. Como um craque como Messi ainda não havia triunfado pela seleção principal? O drama terminou. Ele tem um título para chamar de seu.
O título da Copa América se soma à medalha de ouro na Olimpíada de Pequim, em 2008, e à conquista do Mundial Sub-20, em 2005, que, até este sábado, eram os principais momentos de Messi pela Argentina.
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Messi sofreu até levantar o título desta Copa América. Ele bateu na trave quatro vezes. Em 2016, ao cair novamente para o Chile nos pênaltis – perdeu a cobrança -, o craque chegou a anunciar a aposentadoria da Seleção. O astro recuou.
Do drama à glória: Messi vence pela Argentina
O anúncio de aposentadoria naquele ano reflete bem como doía o fato de não ganhar um título pela seleção principal. E foi a terceira decepção em três anos seguidos. Em 2015, ele já havia caído para o Chile nos pênaltis na Copa América. O Maracanã, palco da glória deste sábado, já havia sido palco de um “pesadelo”: a derrota na final da Copa do Mundo para a Alemanha, em 2014.
E o Brasil também era um fantasma de Messi. Em 2007, ele perdeu a final da Copa América para a Seleção Brasileira. Foi a primeira das quatro finais que perdeu com o país. Agora, 14 anos depois, ele soltou um grito que estava preso na garganta: é campeão pela Argentina.
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