A Seleção Brasileira, agora, tem a Copa do Mundo do Catar pela frente. Os amistosos contra Gana e Tunísia foram os últimos testes para o aguardado torneio. Assim, Tite está perto de fechar mais um ciclo, iniciado em setembro de 2018.
Após a queda na Copa da Rússia, para a Bélgica, o Brasil voltou a campo em setembro de 2018, para amistoso contra os Estados Unidos. Ali, começou o ciclo para 2022. Alguns jogadores vingaram e outros ficaram pelo caminho.
Tite mandou a campo o seguinte time: Alisson; Fabinho, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho; Douglas Costa, Neymar e Roberto Firmino. Destes, quatro foram titulares contra a Bélgica (Alisson, Thiago Silva, Coutinho e Neymar) e dois entraram no decorrer da eliminação brasileira (Firmino e Douglas Costa). Casemiro, suspenso, não enfrentou os belgas.
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Além destes sete jogadores, Marquinhos, Fágner, Filipe Luís, Fred, Renato Augusto e Willian foram remanescentes na primeira lista após a Copa do Mundo de 2018. Fágner, entretanto, foi cortado por lesão, enquanto Renato Augusto, com problemas pessoais, pediu dispensa.
Seleção Brasileira iniciou reformulação de cara
A primeira convocação de Tite após a Copa do Mundo de 2018 foi recheada de novidades. Ele convocou o goleiro Neto, então no Valencia, e Hugo Souza, do Flamengo. O problema médico de Fágner abriu espaço para Éder Militão, que se destacava pelo São Paulo. Fabinho também foi cara nova.
Dedé, à época no Cruzeiro, foi outra cara nova para a zaga, assim como Felipe, então no Porto. Para o meio de campo, Andreas Pereira (Manchester United), Arthur (Barcelona) e Lucas Paquetá (Flamengo) ganharam chance.
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No ataque, Everton Cebolinha, então no Grêmio, e Pedro, à época jogador do Fluminense, foram as novidades. O centroavante, contudo, teve de ser cortado, em função de lesão. Richarlison, que também estava no Tricolor na época, foi chamado.
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Naquele amistoso, o Brasil venceu por 2 a 0, gols de Firmino e Neymar, e Tite aproveitou para dar rodagem a alguns jogadores. Arthur, Willian, Paquetá, Richarlison, Everton Cebolinha e Dedé entraram na etapa final.
Às vésperas da Copa do Catar, começa em novembro, a primeira lista do atual ciclo mostra o caminho percorrido por alguns nomes que devem ir para o Mundial, assim como quem perdeu terreno ao longo da trajetória.
Eles vingaram na Seleção
Das novidades da época, Paquetá e Richarlison são os destaques. O meia deixou o Flamengo no início de 2019 e foi para o Milan. Ele teve altos e baixos na Itália. Depois, no Lyon, cresceu e se consolidou no futebol europeu. O roteiro foi o mesmo na Seleção. Versátil, é peça-chave de Tite.
Richarlison também marcou terreno no ciclo e caminha para ser o centroavante titular do Brasil na Copa do Mundo. Ele logo ganhou a confiança de Tite. Ficou fora em alguns momentos por problemas médicos. Vive grande fase na Seleção. No ano, fez sete gols em seis jogos.
O zagueiro Éder Militão é mais um homem de confiança de Tite que ganhou chance lá no início do ciclo. Curiosamente, contra Gana, ele foi utilizado na lateral direita. Uma possibilidade devido à carência atual no setor.
Fabinho também conquistou seu espaço, consolidado como nome importante para o meio de campo e outra alternativa para a lateral direita, em caso de necessidade.
Se ficou fora contra os Estados Unidos, Pedro ainda teve tempo de voltar para a Seleção Brasileira em momento decisivo. Destaque do Flamengo, ele foi convocado para os últimos amistosos e balançou a rede da Tunísia.
Ficaram pelo caminho
Neto não vingou na briga pelas vagas de goleiro. Ederson, que ficou fora contra os Estados Unidos, por lesão, logo voltou às convocações. Hugo viveu um bom momento no Flamengo, mas caiu de produção e não foi mais lembrado.
Dedé também ficou pelo caminho. O zagueiro sofreu com problemas médicos. Já Felipe foi convocado novamente, mas não conseguiu se fixar como o quarto defensor do grupo. Hoje, uma convocação para a Copa seria uma surpresa.
Arthur teve bons momentos pela Seleção Brasileira, mas caiu de produção na Europa. Recentemente, Tite até voltou a convocá-lo, mas deve ser outro nome que ficou pelo caminho neste ciclo.
Andreas Pereira também não vingou. Ele rodou por clubes da Europa e recentemente se despediu do Flamengo. Agora, está no Fulham, da Inglaterra.
Everton Cebolinha foi nome importante no título brasileiro da Copa América de 2019. Contudo, teve altos e baixos com a camisa do Benfica e ficou para trás na concorrência do setor. Busca recomeçar no Flamengo.
Além deles, nomes experientes também perderam terreno, como Filipe Luís e Willian.
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