A Copa do Mundo do Catar, a partir de novembro, deve ser a última da carreira de Messi, que tem 35 anos. Será a quinta vez que ele vai buscar colocar a Argentina no topo do mundo. Até aqui, a trajetória do craque conta com gols, decepção e um prêmio “sem graça”.
A primeira Copa de Messi foi lá em 2006. Na ocasião, ele era uma promessa de craque. Era uma joia para uma seleção com Riquelme e Hernán Crespo. Pablo Aimar, Saviola e Cambiasso eram outras feras.
No Mundial na Alemanha, Messi foi companheiro de Lionel Scaloni, atual técnico da Argentina e que vai comandar o astro na Copa do Mundo do Catar.
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Em 2006, Messi não saiu do banco de reservas na vitória da Argentina sobre a Costa do Marfim. A estreia em Copas, então, foi contra a Sérvia e Montenegro. Na ocasião, ele saiu do banco e balançou a rede e deu assistência na goleada por 6 a 0.
O primeiro jogo de Messi como titular foi contra a Holanda. Ele foi substituído por Julio Cruz, no segundo tempo. O duelo terminou 0 a 0.
No dia em que completou 19 anos, Messi participou da classificação da Argentina no mata-mata (entrou no fim do segundo tempo). Nas oitavas de final, vitória por 2 a 1, na prorrogação, sobre o México.
Na sequência, Messi viu do banco de reservas a queda da Argentina para a Alemanha. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, derrota nos pênaltis por 4 a 2.
Messi na Copa de 2010
Messi chegou à África do Sul com outro status. Já não era um craque em potencial e, sim, um dos melhores do mundo. O astro, contudo, decepcionou. Ele se despediu da Copa zerado.
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Em 2010, Messi foi comandado pelo maior ídolo argentino: Diego Maradona. Heinze, Mascherano, Di María, Verón, Tévez, Higuaín, Milito e Agüero eram nomes de peso daquela seleção.
A Argentina avançou para o mata-mata com 100% de aproveitamento: 1 a 0 sobre a Nigéria, 4 a 1 sobre a Coreia do Sul e 2 a 0 sobre a Grécia.
Nas oitavas de final, triunfo por 3 a 1 sobre o México – Messi deu uma assistência. A Alemanha voltou a ser a pedra no sapato. Desta vez, com um 4 a 0.
Vice e prêmio sem graça em 2014
No Brasil, Messi bateu na trave: uma dura decepção para o craque argentino. Na fase de grupos, o astro argentino acabou com a seca de gols em Copas do Mundo.
Na estreia, no Maracanã, Messi marcou na vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia. Depois, foi dele o gol, já no fim do jogo, do triunfo por 1 a 0 sobre o Irã, no Mineirão. Em Porto Alegre, Messi fez dois na vitória por 3 a 2 sobre a Nigéria.
Nas oitavas de final, Messi deu a assistência para Di María, na prorrogação, fazer o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Suíça, na Arena Corinthians. Depois, a Argentina deixou a Bélgica no caminho, com triunfo por 1 a 0, no Mané Garrincha.
A vaga para a final foi alcançada no drama dos pênaltis. Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, a Argentina derrubou a Holanda nas penalidades por 4 a 2, na Arena Corinthians.
A Alemanha novamente surgiu no caminho da Argentina e impôs nova decepção. Götze, na prorrogação, fez o gol do título alemão. Messi deixou o Brasil com um prêmio: ele foi eleito o Bola de Ouro do Mundial.
Copa tumultuada
Em 2018, na Rússia, a Argentina viveu uma Copa do Mundo atribulada, com relatos de desentendimento entre o técnico Jorge Sampaoli e o elenco. Em campo, mais decepções.
A Argentina largou com empate com a Islândia, por 1 a 1. Depois, ficou nas cordas ao perder por 3 a 0 para a Croácia. Assim, foi para a última rodada da fase de grupos pressionada. O triunfo por 2 a 1 sobre a Nigéria – Messi abriu o placar – garantiu a classificação.
Messi & Cia. caíram nas oitavas de final, em um jogão contra a França, que venceu por 4 a 3. O astro argentino deu duas assistências.
Com seis gols em 19 jogos de Copa, Messi vai para o Catar para tentar escrever o melhor capítulo dele em Mundial.
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