O Chelsea não escondeu o tamanho do seu prejuízo financeiro ao divulgar nesta segunda-feira seu balanço fiscal referente à temporada de 2021/2022. Fica evidente que o maior drama do clube aconteceu por conta das sanções impostas a Roman Abramovich a 10 de março, após a eclosão da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
No comunicado o Chelsea disse: “Os resultados do ano foram afetados pelas sanções impostas ao ex-proprietário do clube em 10 de março de 2022. Como resultado das sanções, o clube foi forçado a operar dentro dos limites de uma licença especial emitida pelo governo do Reino Unido. Estas restrições estiveram em vigor até à conclusão da venda do clube em 30 de maio de 2022”.
Como o Chelsea publicou, o prejuízo líquido é de 121,3 milhões de libras esterlinas (mais de R$ 700 milhões no câmbio atual). Mas o balanço não inclui a chegada de Todd Boehly e as enormes despesas nas últimas janelas, posteriores ao período
Por outro lado, o volume de aumentou), impulsionado em grande parte pelo aumento da receita comercial e da receita de venda de ingressos. Além disso, o Chelsea detalha como o clube investiu 118 milhões de libras esterlinas (134 milhões de euros ao câmbio atual) no plantel durante a época 2021/22, incluindo as renegociações dos contratos dos jogadores que permaneceram em Stamford Bridge. Por outro lado, o clube obteve £ 123,2 milhões em ganhos de capital, incluindo as saídas de Tammy Abraham para a Roma, Marc Guehi para o Crystal Palace, Fikayo Tomori para o Milan e Kurt Zouma para o West Ham.
Expectativa pelo próximo balanço
Agora fica a expectativa pelo próximo exercício financeiro. Nesta temporada 2022/23, o Chelsea se tornou o primeiro clube da história a ultrapassar os 400 milhões de euros em transferências em uma única temporada. O valor foi usado em 14 jogadores e na formação de um time capazes de superar o investimento das últimas três temporadas de Abramovich.
Tudo, sem fazer vendas muito grandes. Por esta razão, embora se espere que as receitas tenham aumentado e a arrecadação de prémios (por exemplo, a Liga dos Campeões) seja significativa, as perdas registadas em 2022/23 deverão ser ainda maiores.
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