A Arábia Saudita está trabalhando firme no mercado para conseguir se encher de craques e técnicos relevantes de olho na Copa do Mundo de 2030. O país é o grande favorito para conseguir levar a organização do torneio. Mas o interesse da China tem deixado os sauditas em pânico.
A Fifa só vai escolher a sede de 20230 em seu congresso de 2024 a sede do torneio. Isso abre espaço para que qualquer outro país se candidate. E um, em especial, preocupa os árabes: a China.
Apesar de não ter se lançado oficialmente, a China cogita entrar na disputa. Ter a Copa do Mundo de 2030 representa para o país a possibilidade de uma grande propaganda de seu regime político, que não é muito bem visto em vários países.
Os chineses têm condições de promover uma disputa financeira com a Arábia Saudita capaz de deixar os blocos da América do Sul e da Europa pelo caminho. Resta saber se a China vai realmente se aventurar no futebol.
Os candidatos
Até aqui existem apenas duas candidaturas. Um bloco sul-americano que conta com Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Mas que dificilmente sairá vencedor. Espanha e Portugal, que tentam contar com Marrocos para um trio, também formaram um bloco.
A Arábia Saudita vem conseguindo colecionar participações em Copas. A melhor delas foi em 1994, quando atingiram as oitavas de final. Na última edição, no Catar, os árabes foram eliminados na primeira fase. Apesar disso surpreenderam na estreia com uma virada de 2 a 1 sobre a Argentina, que viria a ser campeã. A China participou apenas da edição de 2002, quando caiu na primeira etapa em um grupo que tinha o Brasil. No confronto entre os dois países os brasileiros golearam por 4 a 0.
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