O futebol europeu vive um cenário de conflito, deflagrado oficialmente neste domingo, com o anúncio, por parte de doze clubes gigantes, da criação da Superliga. O torneio é uma forma de tentar superar a Champions League. Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Inter de Milão, Milan, Juventus, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham compõem a Superliga.
A Superliga será organizada por estes 12 gigantes – outros três são aguardados. Presidente do Real Madrid, Florentino Pérez é o mandatário atual desta organização de clubes. A ideia é começar o torneio já na próxima temporada.
Além dos 15 clubes fundadores, a Superliga irá convidar outras cinco equipes. Desta forma, o torneio terá vinte times, divididos em dois grupos com dez, cada. O formato é o seguinte: jogos de ida e volta dentro dos grupos. Os três primeiros de cada chave avançam para as quartas de final. Também terá edição feminina.
No comunicado, os clubes dizem que esperam manter conversas com a Uefa para buscar soluções para o novo torneio. O problema é que a entidade é contra e já ameaçou punir severamente os clubes.
A Superliga busca um crescimento econômico maior do que o oferecido pela Champions League, além de mitigar os efeitos econômicos causados pela pandemia da Covid-19.
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