Messi atingiu mais uma marca com a camisa da Argentina. Agora, ele soma 100 vitórias pela seleção. É mais um fator para dar moral para a Copa do Mundo. Vale recordar a trajetória dele defendendo o país, com muitos dramas até chegar ao doce sabor das glórias.
O amistoso contra a Jamaica, o último teste antes da Copa do Mundo do Catar, foi o jogo de número 164 de Messi pela Argentina. São 100 vitórias, 38 empates e 26 derrotas. O craque balançou as redes duas vezes. Assim, chegou à marca de 90 gols pela Argentina – é o maior artilheiro da história da seleção hermana -, sendo seis em Copas do Mundo, 28 em Eliminatórias, 13 em Copas Américas e 43 em amistosos.
Messi já passou por muita coisa com a camisa da Argentina – críticas, sequência de vices, declaração de aposentadoria e glórias. Por sinal, o momento é bem positivo. O título da Copa América, em 2021, foi mais do que uma redenção. Além disso, deu moral para uma embalada seleção, que vai para o Catar em alta.
A história de Messi na seleção argentina
A trajetória de Messi com a seleção argentina começou com… cartão vermelho! Ele foi expulso na estreia pelo país. Em 2005, José Pekerman lançou o jovem craque no amistoso contra a Hungria. Messi ficou em campo por apenas 47 segundos. Ele arrancou, foi puxado e, na tentativa de desvencilhar, acertou o rival com o cotovelo. Levou o vermelho diretamente.
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A expulsão não teve impacto para a sequência de Messi. Em setembro, foi chamado para as Eliminatórias Sul-Americanas. Já o primeiro gol foi no sexto jogo disputado. Foi no amistoso com a Croácia, em 2006. O jovem craque, então, foi para a Copa do Mundo. A Argentina caiu nas quartas de final, para a Alemanha. Messi marcou um gol no torneio.
Em 2007, uma badalada Argentina, com Messi, Zanetti, Mascherano, Riquelme, Verón e Tévez, sucumbiu ao Brasil na final da Copa América. A Seleção fez 3 a 0, gols de Júlio Baptista, Ayala (contra) e Daniel Alves.
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A Olimpíada de 2008, por não ser um torneio da Fifa, não entra nos cálculos de jogos oficiais, mas é um momento importante de Messi pelo país e merece ser destacado. Na China, a Argentina deixou o Brasil pelo caminho na semifinal e bateu a Nigéria na decisão. Messi teve a companhia de jogadores como Riquelme, Mascherano, Fernando Gago, Di María e Agüero.
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Sequência de baques
Sob o comando de Maradona, Messi viveu uma Copa do Mundo sem brilho em 2010. O craque passou em branco nos cinco jogos que disputou. A eliminação foi dolorosa – goleada imposta pela Alemanha, nas quartas de final, por 4 a 0.
Messi amargou outra decepção em 2011. A Argentina foi sede da Copa América e caiu nas quartas de final, nos pênaltis, para o Uruguai. A exemplo da Copa, o craque também passou em branco no torneio.
A Alemanha voltou a castigar a Argentina e Messi. Na Copa do Mundo de 2014, a seleção alemã conquistou o título no Maracanã com uma vitória por 1 a 0, na prorrogação. Foi o primeiro de três vices seguidos.
Em 2015, a Argentina perdeu a final da Copa América para o Chile nos pênaltis. O roteiro se repetiu no ano seguinte. Nova derrota na decisão para os chilenos. Mais uma vez nos pênaltis. Nesta ocasião, Messi isolou a cobrança.
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O terceiro vice seguido foi um baque para Messi. Ele chegou anuncia a aposentadoria da seleção argentina. Contudo, recuou da decisão e voltou a defender o país ainda em 2016. Antes da redenção, nova decepção.
A Argentina viveu uma Copa do Mundo atribulada em 2018, com crise de relacionamento entre os jogadores e o técnico Jorge Sampaoli. A classificação para o mata-mata foi sofrida. Nas oitavas de final, queda para a França.
A saga de Messi teve outro capítulo em 2019. Desta vez, eliminação na semifinal na Copa América para o Brasil, por 2 a 0, no Mineirão. Após tantas cicatrizes, a redenção aconteceu no Brasil.
As glórias de Messi
Em 2021, o Maracanã foi o palco para o primeiro título de Messi pela seleção principal. A Argentina fez 1 a 0 no Brasil, gol de Di María, e faturou a Copa América. A emoção do craque e a forma como o elenco celebrou o companheiro deram o tom do quanto aquela conquistou lavou a alma do astro e do povo argentino.
A Argentina, então, embalou de vez. Messi acrescentou mais um título, o da Finalíssima (disputa entre os campeões da Copa América e da Eurocopa). O triunfo por 3 a 0 sobre a Itália também teve gostinho especial.
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