O atacante Kenji Gorré, nascido em Curação, revelou detalhes de um dia que Alex Ferguson, treinador do Manchester United, o fez chorar como uma criança. Foi na data em que ele ficou sabendo que não seria usado no elenco profissional dos Diabos Vermelhos.
No clube desde os seis anos, ele foi chamado para conversar na sala de Ferguson quando tinha 18 anos. Mas não foi por um bom motivo.
-O Sir me chamou na sala. Na hora pensei: ‘Meu Deus, o que vai acontecer’. Bati na porta, ele mandou eu entrar e já foi falando: ‘Entra, filho, entra. Kenji, primeiro de tudo quero te dizer que te admiro como jogador e como homem. Teve dez anos fantásticos aqui e posso lhe dar um contrato agora mesmo, mas sei que isso não te fará bem. Eu sei que não vai ter os minutos de jogo que merece e sei a qualidade que tem. Esta é a altura certa para seguir seu caminho e quero agradecer pelos teus dez anos aqui – disse ele no documentário ‘Released’, do canal “ThreeSixtyTV”, quew trata de jogadores dispensados de grandes clubes.
O jogador então caiu no choro.
-Apertei a mão de Ferguson, agradeci muito e fechei a porta. Nem lembro de ter descido as escadas. Mas entrei no carro e desabei no choro, que nem criança. Deixei tudo ir embora. Só pensava que tinha decepcionado meus pais, que tanto se esforçaram por mim. O que ia falar para meus amigos, que me tratavam como o cara do Manchester United – disse ele.
Gorré, hoje com 28 anos, permaneceu na Inglaterra, defende clubes como Swansea, ADO Den Haag e Northampton Town. Em 2018 foi para Portugal, passando por Nacional e Estoril. Atualmente joga com a camisa do Boavista.
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