Futebol Internacional

Argentina sai da fila e equilibra retrospecto contra o Brasil em finais

O grito estava preso na garganta e doía na alma. O jejum era longo, mas ele terminou neste sábado, no Maracanã. A Argentina bateu o Brasil, conquistou a Copa América e voltou a ser campeã, saindo da fila depois de 28 anos. O último título havia sido em 1993. A festa no campo e para Messi, que foi jogado para o alto, gesto comum em comemorações, dá o tom do alívio e da felicidade.

O orgulho estava ferido. De 1993 para cá, a Argentina amargou algumas decepções. Uma delas no próprio Maracanã: o vice mundial para a Alemanha, na Copa de 2014. A coisa também estava feia na Copa América. A seleção argentina perdeu a decisão de 2004 e 2007, para o Brasil, 2015 e 2016, ambas para o Chile. E ainda teve o vice na Copa das Confederações de 2005, para o Brasil. Ou seja, foram seis derrotas seguidas em finais.

Messi Brasil x Argentina Copa América

Marcado de perto! Messi recebeu atenção especial | Foto: Conmebol / Divulgação

A Argentina faz as pazes com a glória e coroa Messi. Foi o primeiro título do astro com a seleção principal. Ele sofreu neste processo. Chegou a anunciar a aposentadoria da seleção após o vice da Copa América de 2016, mas voltou atrás. Também está com a alma lavada.

Argentina equilibra retrospecto contra o Brasil em finais

A seleção argentina também deu o troco no Brasil, após perder três finais seguidas. Agora, o retrospecto em decisões está mais equilibrado: 3 a 2 para a Seleção Brasileira. A estatística só leva em conta torneios oficiais – não conta o Superclássico.

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A Argentina venceu o Brasil na final da Copa América de 1937, na primeira decisão entre os países, por 2 a 0, em Buenos Aires. Agora, faz a festa no Maracanã.

Já o Brasil superou os hermanos na final da Copa América de 2004, naquela em que Adriano Imperador marcou no fim e levou a decisão para os pênaltis, na Copa das Confederações, com baile e goleada por 4 a 1, e na final da Copa América de 2007, com triunfo por 3 a 0.

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