Em comunicado a imprensa, nesta sexta-feira (8), a Fifa confirmou mudança nas regras do futebol, embora por um determinado período. Na leva, no entanto, um detalhe chamou atenção. Entre as medidas, inclui-se a questão do VAR.
De acordo com o comunicado da entidade maior do futebol, após a retomada dos campeonatos, os organizadores podem decidir não recorrer à assistência em vídeo para arbitragem:
“Se os organizadores da competição assim o decidirem, as competições nas quais a assistência em vídeo para arbitragem é realizada podem parar de usar essa tecnologia assim que retomarem “.
Desde quando?
O VAR tem sido alvo de críticas desde sua implementação. Um “monitor de campo” foi introduzido na Copa do Mundo de Clubes da Fifa de 2016, permitindo que os árbitros principais revissem as jogadas. A A-League, foi a primeira a usar o VAR num jogo de liga profissional, em 7 de abril de 2017. Na ocasião, o Melbourne City jogou contra o Adelaide United.
Já na Major League Soccer, dos Estados Unidos, o VAR foi introduzido durante a temporada de 2017, logo após o jogo da MLS All-Star, em 2 de agosto de 2017. No Brasil, a tecnologia foi usada pela primeira vez no Campeonato Pernambucano de Futebol de 2017.
O descarte do VAR no ofício divulgado pela Fifa vem junto a uma série de medidas que alteraram as regras do futebol. Em princípio são alterações que não deve ser perpetuadas. A nova regra para substituições é a vedete dessas alterações, que devem ser mantidas até o fim deste ano. No entanto, parece que o VAR entrou nessa leva sem um motivo que o justificasse. A se considerar o volume de críticas que o sistema gerou a partir do momento em que foi implementado, nada impede que seja essa a forma de dar um fim ao juiz de vídeo sem grandes alardes. O futuro dirá.
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