Conhecido por ter um ótimo relacionamento com os jogadores em todos os clubes por onde passa, Carlo Ancelotti revelou, em entrevista ao “PorettiCast”, do ator Giacomo Poretti, que já esteve envolvido em situações complicadas durante sua vitoriosa carreira.

Ancelotti é um dos principais técnicos do mundo – Angel Martinez/Getty Images/onefootball)
“Muitos jogadores tiveram problemas comigo, mas no final tudo se solucionou. Havia um jogador, e não direi seu nome, que quando eu falava no vestiário, botava uma toalha na cara para não me escutar. Era o início da carreira dele. Um dia o disse: ‘Não podemos continuar assim’. Há jogadores que quando você os deixa no banco, custa para eles te saudar pela manhã. Aí confundem a pessoa com o jogador”, declarou o treinador mais vitorioso da história do Real Madrid, antes de completar:
“Eu gostaria de ser uma mosca para escutar o que diz um jogador quando não joga e volta para casa. Muitos jogadores discutiram comigo”.
Ancelotti fala sobre Vini Jr. e Mbappé
Ancelotti falou sobre os ataques racistas sofridos por Vini Jr. em sua passagem pelo Real Madrid. O treinador citou que não é apenas o brasileiro que sofre com o preconceito no futebol espanhol.
“Vinicius sofre muitos ataques racistas, mas ele não é o único. Também aconteceu com Nico Williams (do Athletic Bilbao). É preciso dar muitos passos à frente. O fato de serem bons jogadores pode ser uma desculpa para atacá-los, mas não pode acontecer”.
Por fim, Ancelotti falou sobre Kylian Mbappé, que está em grande momento no Real Madrid após início conturbado.
“Mbappé não chegou a esse nível por treinar desde o primeiro dia de sua vida e, sim, porque a mãe natureza o deu um talento especial. Ele tem sabido geri-lo com compromisso e sacrifício. Os jovens devem utilizar o esporte para aprender, é uma escola da vida”, encerrou o comandante merengue.
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