Uma característica do Fluminense de Roger Machado é a dificuldade nos inícios dos jogos. Neste sábado, diante do Flamengo na final do Carioca, a situação se repetiu. Assim, a inoperante primeira etapa levou a equipe a ir para o intervalo perdendo por 2 a 0.
O Tricolor passou os primeiros 45 minutos sem conseguir finalizar uma bola sequer contra a meta de Gabriel Batista. Além disso, contabilizou apenas 26% de posse de bola. Na opinião do treinador, entretanto, o problema não está no meio campo.
– Precisamos buscar alternativas. Na verdade, a recorrência desse problema não é no meio campo em si. Estamos com uma dificuldade, sobretudo no início dos jogos, dos jogadores que tem entrado em campo, de conseguir pressionar com os quatro jogadores da frente. E muitas vezes isso acaba resultando no problema do meio campo – afirmou Roger.
Nos primeiros dez minutos de jogo, o Flu tentou fazer uma marcação alta na saída de bola rubro-negra, mas isso acabou por dar mais espaço ao adversário.
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– Nossos volantes têm muitas ações defensivas, mas elas precisam ser divididas como um todo: pelos jogadores da primeira linha, da linha ofensiva. Por vezes nós até optamos em marcar um pouco mais baixo, para tentar preencher um pouquinho esse meio campo e dar menos espaço, à medida que não temos conseguido pressionar mais alto – explicou.
Torcida insatisfeita com o treinador
Essa dificuldade da equipe leva a uma postura reativa em todos os jogos. Até mesmo contra adversários mais fracos, como foi no caso da Portuguesa nas semifinais do Carioca.
Essa atitude ‘covarde’ do time está deixando a torcida muito insatisfeita e se soma a frustração da perda do título estadual. O tropeço diante do Junior de Barranquilla na semana passada, no Maracanã, ainda não foi digerida. Assim, a decisão da vaga nas oitavas da Libertadores nesta terça-feira, contra o River Plate, em Buenos Aires, se tornou fundamental para restaurar a confiança nas Laranjeiras.
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