Fluminense

Presidente comemora não ter demitido funcionários no Flu

O Fluminense vem sofrendo com problemas financeiros há algum tempo. No entanto, desde o início do mandato, o presidente Mário Bittencourt vem diminuindo os débitos com o elenco. Durante a pandemia de coronavírus, os tricolores reduziram o salário do elenco, mas não demitiu qualquer funcionário.

Nenhuma demissão. Nós tivemos um movimento muito bacana logo assim que paralisou o clube: os nossos gerentes e diretores mandaram uma carta para mim propondo uma redução dos próprios salários em função das pessoas menos favorecidas. Acredito que isso tenha ocorrido em razão da maneira que viemos trabalhando desde que assumiu em junho do ano passado – disse em uma live no Instagram.

O mandatário destacou que a possibilidade de não demitir funcionários só foi permitido graças a todos que reduziram seus salários. Além disso, a diretoria tem buscado outros tipos de ajuda a quem recebe os menores vencimentos.

– Pessoas de maior salário fizeram o redutor, e se conseguiu ir mantendo os empregos das pessoas que possuem maior dificuldade. E dando outras ajudas no mês que passou, e devemos repetir, aos funcionários que ganham até R$ 4 mil a gente ofertou cestas básicas. Foram 443 cestas com duração de um mês, bem sortidas, e teve ótima repercussão. Até o momento não tivemos nenhuma demissão após a paralisação – declarou.

Mário Bittencourt lembrou do esforço em diminuir a dívida com os salários. O presidente ressaltou que as pendências ainda existem e estão sendo feitos acordos.

– Quando a gente assumiu tinha quase três meses de salário atrasado e o 13º de 2018. Em nove meses de gestão, a gente conseguiu quitar 12 meses. Sendo muito honesto e transparente, é óbvio que ainda exite buraco, mas em respeito ao trabalho que vem sendo feito o primeiro ato deles foi esse. Com essas pessoas se fez acordos individuais, baseado no artigo 444 (CLT), e em razão disso se teve um alívio na folha – comentou.

Elenco realiza treinos virtuais

A diretoria do Fluminense chegou a um acordo com o elenco para a redução dos salários até este mês. Caso o futebol não volte até junho, não está descartado um novo acerto para novas reduções nos vencimentos.

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