No poder! Relembre os dirigentes que marcaram o Fluminense

Craques e técnicos estão sempre na berlinda para os torcedores. O desempenho deles em campo é avaliado o tempo todo. Entretanto, para que o trabalho deles possa dar frutos, é preciso o apoio de uma figura importante. Estamos falando dos dirigentes. E no Fluminense alguns deles marcaram história.

Alguns dirigentes do Fluminense são motivo de orgulho para o clube. Outros, nem tanto. Inclusive, são de triste lembrança. Mas é importante a história ser contada.

Leia também:

Não deu! Relembre os técnicos que fracassaram no Fluminense
Fluminense desmente fim do time sub-23

Para o bem ou para o mal, o MQJ relembra os dirigentes que marcaram o Fluminense:

Francisco Horta

O presidente do “Vencer ou Vencer”, Francisco Horta foi responsável pela formação da “Máquina Tricolor”, bicampeão carioca em 1975 e 1976. Foi ele quem levou Rivelino para o clube. A frase “vencer ou vencer” era dita por ele antes dos clássicos. Mas era odiado por alguns setores do clube. Entretanto, seu saldo foi positivo.

Manoel Schwartz

Não é por acaso que o estádio das Laranjeiras leva o seu nome. Conduziu o time aos títulos do Carioca em 1983 e 1984 e do Brasileiro de 1984. Além disso, contratou ídolos como Romerito. Foi presidente no fim da década de 90, entretanto, já enfrentando problemas de saúde viu, desgostoso, o Tricolor cair para a Série C.

Arnaldo Santiago

O médico Arnaldo Santiago foi o presidente do Fluminense na conquista do histórico Campeonato Carioca de 1995. A conquista foi marcada pelo gol de barriga de Renato Gaúcho. Além disso, era respeitado pela torcida.

Gil Carneiro de Mendonça

Infelizmente Gil Carneiro de Mendonça ficou marcado como um dos piores presidentes do Fluminense. Seu mandato durou apenas o ano de 1996 e saiu após o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Era acusado de querer acabar com o futebol do clube.

Álvaro Barcelos

Seguindo a tragédia iniciada por Gil Carneiro de Mendonça, Álvaro Barcelos fracassou. Com ele o clube foi rebaixado no Brasileiro de 1997. Além disso caiu para a Série C em 1998, embora tenha deixado o mandato antes da queda. Ficou marcado pelo patético episódio de abrir uma champagne para comemorar a permanência na Primeira Divisão após decisão no Tapetão.

David Fischel

Apontado como o presidente que retomou o orgulho tricolor. Com David Fischel o Fluminense costurou a parceria com a Unimed e voltou para a Primeira Divisão.

Roberto Horcades

Pode ser considerado um dos melhores presidentes da história recente do Fluminense. Comandou o clube entre 2004 e 2010. Sob seu comando o Tricolor ganhou todas as competições nacionais que disputou. Foi campeão carioca em 2005, da Copa do Brasil de 2007 e do Brasileirão de 2010. Além disso, na sua gestão o time foi vice da Copa Libertadores de 2008 e da Copa Sul-Americana de 2009.

Peter Siemsen

Com passagem recente, Peter Siemsen dirigiu o Fluminense entre 2011 e 2016. Foi na sua gestão que o Tricolor conquistou os Brasileiros de 2010 e 2012.

Celso Barros

Atual vice-presidente geral do clube, Celso Barros nesta gestão ficou relegado a figura decorativa após se desentender com o presidente Mário Bittencourt. Porém, desde 1999 passou a ser parte integrante da história do clube. Foi o grande responsável pela parceria com a Unimed que rendeu craques como Fred, Conca e Deco. Com esta ajuda o Tricolor conseguiu conquistas importantes como a Copa do Brasil de 2007 e o Campeonato Brasileiro nos anos de 2010 e 2012.

Mário Bittencourt

O presidente atual do Fluminense vem lutando para colocar as finanças em dia. Mário Bittencourt, entretanto, teve papel de destaque em 2013 como advogado do Tricolor. Foi atuante no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas esta etapa o torcedor não gosta de lembrar.