O Fluminense vive um momento importante e chave na temporada. Na parte intermediária da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o Tricolor terá que superar os efeitos do ambiente político para não ver as coisas desandar na competição. Isso porque o efeito da precoce eliminação na Copa do Brasil, para o Atlético-GO, tornou as Laranjeiras em um verdadeiro caldeirão. Criticado por grupos políticos por uma postura centralizadora, o presidente Mário Bittencourt vai batalhar para mostrar que a sua política está certa.

Mário Bittencourt e Celso Barros eram aliados (Foto: Instagram)
Mário tem dirigido o Fluminense com pulso forte. O foco é tentar neutralizar os problemas gerados pela falta de dinheiro, como os atrasos salariais de funcionários e jogadores. Desde que assumiu o dirigente vem lutando para tentar honrar os compromissos mais simples. Apesar disso ser herança de gestões anteriores, as críticas acabam caindo em cima de quem está no poder.
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A eliminação para o Atlético-GO gerou um baque nas finanças. Um dinheiro capaz de ajudar na folha salarial de forma determinante se o clube passasse para as fases mais decisivas do torneio. Agora só resta o Campeonato Brasileiro.
Barros parte para o ataque com Mário

Celso Barros, Mário, Pedro Abad, Ricardo Tenório e Wagner Victer: atores políticos do Flu (Foto: Mailson Santana/Fluminense)
Com o tropeço no Brasileiro outros clubes políticos começam a se manifestar e articular nos bastidores, mesmo com a eleição sendo apenas em 2022. Atual vice-presidente geral, Celso Barros virou oposição ser afastado do cargo de vice-presidente de futebol no meio do Brasileirão do ano passado por desentendimentos com Mário. O dirigente vê que os problemas como a eliminação na Copa do Brasil e a queda precoce na Copa Sul-Americana são de inteira responsabilidade do mandatário.
– O Mário pode ouvir um ou outro, mas dificilmente sai algo dali. Se o Fluminense tivesse ganho o Campeonato Carioca, avançado na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil, os méritos seriam do Mário, pois ele quem define tudo. Ele assumiu comigo o compromisso que eu trabalharia na coordenação do futebol. Eu acabei saindo dessa coordenação, e aí na situação de vice geral, tricolor como sou e pela história que consegui lá atrás, vejo com muita tristeza esse processo que a gente trabalhou para fazer mudanças importantes no clube. Principalmente clube de futebol. Nesse aspecto, acho que não está evoluindo legal – disse Barros, em entrevista ao portal “GE”.
Se o Fluminense conseguir ficar na primeira parte da tabela de classificação do Brasileirão é possível que o ambiente poolítico se acalme nos próximos dias. Mas uma aproximação da zona de rebaixamento pode tornar o clube de vez em um caldeirão.
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