A diretoria do Fluminense segue lutando para manter equilibrada as suas finanças, que já se encontram cheias de dívidas. Depois de reduzir os salários de gerentes e dirigentes e de conseguir chegar a um acordo com o elenco para redução de vencimentos, o clube teve outra vitória. O departamento jurídico obteve autorização para suspender o pagamento das parcelas do Ato Trabalhista por conta da pandemia do Coronavírus.
Com as competições paralisadas por conta da pandemia do Coronavírus, sem previsão de volta de suas atividades normais, o Fluminense conseguiu mostrar que não tinha receita suficiente sequer para manter as suas contas em dia. Quanto mais pagar dívidas passadas.
Suspensão dos pagamentos tem duração de 3 meses
A autorização para suspender pagamento das parcelas do Ato Trabalhista tem duração de três meses. Depois disso o clube pode tentar ampliar o prazo, dependendo da realidade financeira do clube. Por mês o Fluminense paga R$ 1,2 milhão por conta do Ato Trabalhista.
O Fluminense aderiu ao Ato Trabalhista em 2011 ao firmar compromisso com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O valor é utilizado para garantir o pagamento de dívidas dos clubes com ex-funcionários e jogadores. O Ato Trabalhista tem o nome oficial de Plano Especial de Execução. No ato de sua adesão o Fluminense era dirigido por Peter Siemens e a medida foi fundamental para evitar as penhoras de dívidas.
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