O Fluminense sentiu de perto o gosto do título de uma Copa Libertadores. Foi em 2018, quando perdeu a final dentro do Maracanã, nos pênaltis, contra a LDU. Passados 13 anos o Tricolor tem mais uma chance de erguer o tão sonhado caneco. Após ser eliminado antes da fase decisiva nas edições de 2011, 2012 e 2013, o Tricolor chega a 2021 disposto a ser a grande surpresa. Mas usa armas muito diferentes das vistas em 2008.

Dodô e Gabriel comemoram pelo Fluminense em 2008 (Foto: Imago)
No ano em que foi finalista o Fluminense tinha um elenco milionário, respaldado pelo patrocínio da Unime. Nomes como Thiago Neves, Darío Conca e Washington davam o tom de um verdadeiro timaço. No banco de reservas o zagueiro Roger Machado, hoje treinador do Tricolor.
Em 2021 o Fluminense chega sem grandes astros. Mas tem no equilíbrio a sua grande arma. Conta com jogadores experientes como o meia Nenê e atacante Fred, que ganharam a companhia de outros veteranos como os zagueiros Manoel e David Braz, o meia Juan Cazares e os atacantes Raúl Bobadilla e Abel Hernández. Mas também conta com jovens de grande talento, como o lateral-direito Calegari, o volante Martinelli e o atacante Kayky.
– Esse equilíbrio é muito importante para o Fluminense. O Copa Libertadores exige que um time use sempre o que há de melhor. Assim as variações de jogada precisam ser usadas, como também variar o elenco, tendo peças para mudar as partidas – disse Roger.

Fluminense chega ao estádio para a final da Libertadores 2008 (Foto: Imago)
Jovens de 2021 fazem 4 x 2 nos de 2008
Uma prova do equilíbrio deste time é que na provável escalação que vai a campo para a estreia nesta quinta-feira, contra o River Plate, estão quatro atletas criados pelo clube. São eles o goleiro Marcos Felipe, além dos jpa citados Calegari, Martinelli e Kayky. Já o time-base de 2008 tinha apenas duas pratas das Laranjeiras: o goleiro Fernando Henrique e o lateral-esquerdo Júnior César.
– O Fluminense montou um grande time naquela Copa Libertadores. Mas infelizmente não conseguiu ganhar o título que tanto merecia. Aquela equipe tinha equilíbrio na qualidade, com jogadores preparados em todos os setores. Além disso lutava muito – recordou Júnio César.

Júnior César na final de 2008 (Foto: Photocamera)
O time que deve estrear contra o River tem: Marcos Felipe, Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Martinelli, Wellington e Yago; Nenê, Kayky e Fred. Já a equipe que foio base em 2008 contava com: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Ygor, Arouca, Cícero, Darío Conca e Thiago Neves; Washington. Mas sem comparações, é possível sonhar com o caneco.
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