Fluminense

Carregou o piano no Fluminense! Não eram craques, mas foram decisivos

O Fluminense investiu nos últimos anos, principalmente durante o período que tinha o apoio da Unimed, em grandes jogadores. Conseguiu alguns títulos importantes como a Copa do Brasil de 2007 e os Brasileirões de 2010 e 2012. Entretanto, nem sempre os grandes craques foram os responsáveis pela conquista de forma isolada. Os gols de Fred, por exemplo, são importantes. Mas sem um forte esquema de marcação eles não resolveriam.

Ao longo de conquistas importantes o Fluminense teve jogadores que se desdobraram para ajudar na conquista. Mas como o trabalho era de operário e formiguinha, não eram tão notados.

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O MAIS QUE UM JOGO, entretanto, corrige esta injustiça agora e relembra os carregadores de piano. Não eram craques, mas foram decisivos. Relembre:

Tricampeonato carioca (1983-1984-1985) e Campeonato Brasileiro (1984)

Jandir foi campeão pelo Fluminense (Foto: Arquivo pessoal)

Jandir

O gaúcho Jandir era um volante clássico. Em alguns momentos tido até como violento. Entretanto, é inegável a sua importância na conquista dos três títulos estaduais e do Brasileirão de 1984. Se o Tricolor era um timaço com Romerito, Assis, Washington e outros, alguém precisava se desdobrar na marcação para a qualidade dos outros sobressair. Este sujeito era Jandir.

Campeonato Carioca (1995)

Ronald era um operário em campo (Foto: Divulgação)

Ronald

No time de operários do Fluminense que ganhou o título carioca de 1995, com direito ao gol de barriga de Renato Gaúcho, um jogador se desdobrou. O lateral-direito Ronaldo correu em dobro. Com Márcio Costa isolado na marcação e com Lira sendo bem ofensivo na esquerda, cabia ao lateral-direito fechar o meio-de-campo e liberar o segundo volante, Djair, para criar jogadas.

Campeonato Carioca (2005)

Marcão é ídolo até hoje no Fluminense (Foto: Fluminense)

Marcão

Este carregador de piano virou ídolo pelo tempo de permanência no clube. Marcão foi decisivo na conquista do título de 2005. Além de ajudar marcando gols importantes de cabeça, protegia a zaga do Tricolor, principalmente nos clássicos.

Copa do Brasil (2007)

Fabinho (centro) sendo homenageado por 102 jogos pelo Fluminense (Foto: Fluminense)

Fabinho

O volante Fabinho quase foi dispensado antes de o Fluminense conquistar o título da Copa do Brasil de 2007. O jogador sofria críticas de alguns setores do clube. Entretanto, ele segurou a marcação de maneira impecável. Foi decisivo na conquista do caneco.

Campeonato Brasileiro (2010)

Valencia na chegada ao Fluminense (Foto: Divulgação)

Valencia

Com Muricy Ramalho fã do esquema com três zagueiros, o Fluminense precisava encontrar alguém para compor o trio com Gum e com Leandro Euzébio. O treinador então viu o colombiano Valencia como essa peça. E ele se desdobrou. Alguns jogos era volante. Em outros era zagueiro. Em alguns flutuava entre as duas funções. Mesmo mudando as características carregou o piano legal na conquista da taça.

Campeonato Carioca (2012)

Edinho corria o campo todo (Foto: Getty)

Edinho

No Campeonato Carioca de 2012 Edinho foi um verdadeiro cão de guarda no time do Fluminense, permitindo que as estrelas do time, como Fred, brilhassem.

Campeonato Brasileiro (2012)

Jean era uma formiguinha no Fluminense (Foto: Getty)

Jean

Dividindo as funções com Edinho, Jean foi um verdadeiro operário. O volante tinha que ajudar na marcação, cobrir os laterais e ainda aparecer como elemento-surpresa no time liderado por Abel Braga. Além disso, exibia grande talento. Cumpriu bem todas as suas funções. Mas não era dos mais badalados.

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