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Michael: ‘Achei que não ia conseguir virar jogador’

Revelação do Brasileirão de 2019 pelo Goiás, o atacante Michael foi contratado no início do ano pelo Flamengo. Veloz e driblador, caiu nas graças da torcida mesmo não sendo titular da equipe de Jorge Jesus. Aos 24 anos, Michael vive uma nova realidade no clube de maior torcida do Brasil. Mas nem tudo foi fácil na carreira do matogrossense de 24 anos.

Michael (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

Em live na Fla Tv nesta terça-feira, ele admitiu que chegou a temer pelo seu futuro como jogador. Ele inclusive já pensava em alternativas para ficar perto do futebol.

– Eu nunca gostei de estudar e amava jogar futebol. Mas chegou um momento que eu achei que não ia conseguir virar jogador. Não creditava em mim mesmo e queria ter uma profissão pra ficar perto do futebol e ter contato. Eu tenho um primo que é professor de educação física. Aí eu falei “quero ser que nem esses caras para pelo menos ficar perto do futebol”. Já que no futebol eu não vou conseguir virar profissional, eu quero ficar o mais perto possível – revelou.

Michael começou a carreira profissional no Monte Cristo, time da terceira divisão goiana, em 2015. Veio do futebol de várzea e nunca passou por divisões de base em clubes.

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Relação com Jorge Jesus

O processo de evolução de Michael como jogador deu um salto com sua chegada ao Flamengo. No Ninho do Urubu, ele encontrou o Mister Jorge Jesus no comando.

– Na primeira vez que eu fui conversar com ele eu não entendia quase nada do que ele tava falando. Aí ele me passou algumas ideias, me fez algumas perguntas de posições. Ele me perguntava e eu só fazia que não, porque era tanta informação que eu não tinha nem pensado – disse Michael.

– Eu com bola só pensava em driblar e gol. Aí ele foi me passando outras orientações, me passou algumas coisas. Fiquei muito feliz por ele ter explicado. Ter falado comigo do jeito que ele gosta de jogar. Então nos jogos procurei sempre fazer aquilo que ele tava me falando pra fazer, pra aprender e aprimorar o mais rápido possível. Todos os dias é um aprendizado novo. A intensidade que ele quer que jogue, por mais que seja uma pessoa que tem uma intensidade boa, eu tenho que subir mais. Eu tenho que ir mais além, porque o cara que ouvir ele cresce muito – completou.

Até a paralisação do futebol pela pandemia da Covid-19, Michael disputou 11 partidas pelo Flamengo e anotou dois gols.

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