O promissor começo do Botafogo na Série B, com oito pontos em 12 disputados, deu lugar à oscilação. E um incômodo dado pode pressionar o time carioca mais uma vez: até agora, o Fogão não venceu como visitante no torneio. É o calcanhar de Aquiles do time.
O próximo compromisso, nesta terça-feira, é mais uma vez longe do Rio de Janeiro. O Botafogo enfrenta o CRB, em Maceió, às 21h30 (de Brasília), no Rei Pelé. O jogo ganhou em importância. É que um resultado ruim pode fazer o Fogão se distanciar do G-4, em que pese ter um jogo a menos.
O Botafogo tem 12 pontos em oito jogos disputados e ocupa a nona colocação. Mesmo se ganhar o duelo adiado (contra o CSA, no Rio de Janeiro), o Fogão não estaria no G-4. O Goiás, com 16 pontos, é o quarto colocado. Ou seja, o duelo com CRB passa a ter um peso maior, até pelo fato de o rival ter 14 pontos. Desta maneira, o clube carioca corre o risco de ver os adversários se distanciarem na tabela de classificação da Série B.
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Botafogo precisa dar resposta como visitante
O Fogão, para a pressão não aumentar, precisa acabar com a oscilação. Nos últimos quatro jogos, o clube carioca venceu apenas uma vez – perdeu duas e empatou uma partida. É um recorte ruim para quem pretende voltar à elite, assim como é complicado o retrospecto fora de casa. Em cinco jogos como visitante, o Botafogo empatou três e perdeu dois, aproveitamento de 20% dos pontos disputados.
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– Acho que a gente está muito perto de vencer porque a gente está jogando bem fora de casa. É até interessante e meio contraditório. Todos os jogos a gente jogou muito bem. É só a gente continuar trabalhando, performando que, em algum momento, a gente vai conseguir vencer – declarou o técnico Marcelo Chamusca.
Fogão precisa melhorar a pontaria
Um fator que vem influenciando o retrospecto fora de casa é não conseguir aproveitar as chances criadas. O Botafogo precisa colocar o pé na forma.
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– Acho que tem sido recorrente, principalmente, nos jogos fora de casa. Se você pegar o recorte de todos os jogos, no jogo do Londrina, nós, especialmente no segundo tempo, tivemos chances de matar o jogo e não conseguimos. No jogo contra o Náutico, o goleiro foi o melhor jogador em campo. Contra o Sampaio, a gente teve o dobro de finalizações e o Mota foi um dos melhores em campo, inclusive, pegou até bola que entrou – analisou Chamusca.
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O problema é que não há tempo para treinar. O Botafogo empatou com Avaí na sexta-feira e na terça-feira já volta a campo. Isso sem falar nas viagens.
– Infelizmente, agora, nós não temos nenhuma condição de tentar evoluir com treinamento, porque a gente não tem tempo de treinar, só de recuperar os jogadores. Treinar o mínimo possível para preparar para o jogo seguinte. Quando a gente começar a ter semana cheia, a gente vai poder evoluir nesse aspecto – concluiu.
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