Botafogo se mobiliza por receitas para reforços mais caros

A diretoria do Botafogo trabalha para profissionalizar o clube. Mas sabe que o momento é urgente e para isso tenta viabilizar junto a empresários botafoguenses apoio financeiro para contratar reforços de um peso maior para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Durcesio Mello espera apoio financeiro por reforços (Foto: Divulgação)

Hoje o orçamento já prevê que o teto seja superado em duas posições: meio e ataque. A ideia é contratar um apoiador de qualidade que possa melhorar a criação de jogadas. Além disso investir em um atacante que dê ritmo ao setor.

Mas com a transferência de Matheus Babi para o Athletico Paranaense se abriu uma noiva vaga no ataque e o presidente Durcesio Mello busca receita para investir também em um nome de peso para o comando do ataque. O dirigente tenta viabilizar cerca de R$ 800 mil para poder arcar com um salário de R$ 100 mil. Alguns dos nomes pretendidos estão dentro desta realidade, como Rafael Moura e Fernandão, que disputaram a temporada passada pelo Goiás.

Blandi tem salário alto para padrões alvinegros

Blandi foi oferecido ao Botafogo em 2020 (Foto: Javier Vergara/ Colo Colo)

Um nome que interessa, mas é mais caro, é o do argentino Nicolás Blandi, de 31 anos, que estava no Colo-Colo. O salário do jogador gira em torno de R$ 500 mil no Chile. Esse valor é fora da realidade. Mas o nome empolga mais os mecenas alvinegros e isso pode fazer o clube abrir negociações.

Eliminado da Copa do Brasil e fora da briga pelo título do Campeonato Carioca, o Botafogo vai usar a reta final do Estadual como preparação para a Série B do Campeonato Brasileiro, que começa em maio. O Glorioso estreia contra o Vila Nova em Goiás. Mas antes disso, no domingo, duela com o lanterna Macaé pelo Carioca. Se ganhar o Alvinegro vai disputar a Taça Rio, prêmio de consolação para quem não tem mais chances de vencer o Estadual.