O inglês Stephen Hawking, considerado o maior físico de sua geração, também deu sua contribuição ao futebol antes de morrer, nesta quarta-feira, aos 76 anos, vítima de complicações da esclerose lateral amiotrófica (ELA). Entre alguns estudos relacionados ao futebol, o cientista criou a “Teoria do pênalti perfeito”.
Após coletar uma série de dados, Hawking chegou a conclusão de que 84% dos pênaltis cobrados no alto e no canto entram. O físico também afirmou que a cobrança deveria ser efetuada com a parte interna do pé e com velocidade. Ele brincou com a conclusão de que não existiam evidências que um jogador canhoto teria aproveitamento melhor que um destro, mas haveria uma probabilidade maior de conversão por jogadores calvos ou loiros.
“Este seguirá sendo um dos grandes mistérios da ciência”, disse, bem-humorado.
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Antes da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, Stephen Hawking analisou as datas das competições mundiais para determinar em quais condições a Inglaterra teria mais chances de conquistar o título.
“Como todos os animais, a equipe inglesa é um animal de costumes. Estar perto de casa reduz o impacto negativo das diferenças culturais e do jetleg. Um aumento de cinco graus reduz as chances de vitória em 59% e temos o dobro de chances se jogarmos em uma altitude de até 500 metros do nível do mar”, explicou o físico.
Stephen Hawking provoca uruguaio Luis Suárez
Também baseado em estatísticas, Hawking afirmou que a Inglaterra tinha mais chances de vencer se jogasse de vermelho e com o esquema 4-3-3 no lugar do 4-4-2. No jogo contra o Uruguai, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa de 2014, sobrou uma alfinetada para o craque Luis Suárez.
“Precisamos de um árbitro europeu, mais acostumados com o futebol inglês do que com bailarinas como Luis Suárez”, provocou.
Apesar do juiz europeu (o espanhol Velasco Carballo), a Inglaterra jogou de uniforme branco e escolheu o sistema 4-5-1. O resultado: 2 a 1 para o Uruguai com dois gols de Luis Suárez.
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